A petropolitana Nathália Ventura, médica especializada em endocrinologia, metabologia e nutrologiaDivulgação
Publicado 19/06/2023 10:39
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Petrópolis - A ausência do desejo sexual, conhecida popularmente como falta de libido, é uma realidade que atinge milhões de pessoas, em sua maioria, mulheres. O problema pode ser associado a diferentes fatores, entre eles, hormonais, alimentares e psicológicos. Em Petrópolis, até mesmo os dias mais frios podem agravar a síndrome. Para “aquecer o clima”, especialista dá orientações que podem ser colocadas em prática, principalmente, no mês dos namorados.
Segundo petropolitana Nathália Ventura, médica especializada em endocrinologia, metabologia e nutrologia, o desinteresse sexual é comum entre os pacientes e pode ser resolvido, através de protocolos específicos para tratamento.
“Precisamos levar em consideração os desequilíbrios hormonais e o uso de antidepressivos e até ansiolíticos, que podem gerar efeitos colaterais. Outros casos, como a depressão, ansiedade, transtorno de personalidade, perda de relacionamento, educação rígida e até questões morais, também podem estar relacionados à pessoa que apresenta a Síndrome do Desejo Sexual Hipoativo (DSH)”, explicou.
De acordo com pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas e Faculdade de Medicina da USP, 65% das reclamações no ambulatório de ginecologia envolviam a falta de libido das mulheres. Dores durante as relações sexuais, dificuldades em chegar ao orgasmo e ressecamento vaginal foram os fatores mais apontados pelas pacientes.
“A disfunção hormonal afeta diretamente a saúde sexual e culmina no desinteresse e fuga dos momentos propícios ao relacionamento. Os hormônios precisam estar estabilizados, principalmente, quando a mulher está atravessando o período da menopausa. Já o homem, passa por uma baixa de testosterona, que se evidencia a partir dos 40 anos”, disse a médica.
A alimentação também é um fator determinante, que pode contribuir para a falta de libido. Nestes casos, uma dieta saudável e rica em nutrientes, alinhadas à prática de atividade física regular, auxilia no equilíbrio metabólico e na melhora do desejo sexual. “São mudanças que contribuem e geram uma quebra na rotina do casal que, normalmente, fica preguiçoso com o passar do tempo. É momento de investir no dia a dia no relacionamento”, concluiu a Dra. Nathália Ventura.
Para aquecer o clima entre os casais, principalmente nos dias frios da Serra, que contribuem para a perda do estímulo sexual de pessoas que já enfrentam a síndrome, a médica elaborou gratuitamente uma série de vídeos, com dicas para apimentar a relação dos casais, através do Instagram @dranathaliaventura. Diariamente, dúvidas são respondidas e instruções são fornecidas às pessoas que buscam por tratamento.
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