Publicado 12/04/2024 22:41 | Atualizado 12/04/2024 22:45
Petrópolis - As famílias atingidas pelas chuvas de março foram inseridas no programa Aluguel Social. O aluguel social para essas famílias será de R$ 1 mil – pagos integralmente pela Prefeitura.
Desde segunda-feira (9), equipes da Secretaria de Assistência Social estão levantando a documentação das famílias que tiveram as casas interditadas pela Secretaria de Defesa Civil após as chuvas de março. Caso se enquadrem nos critérios do programa e indiquem uma casa segura para alugar (após avaliação da Defesa Civil), serão inseridas no programa.
Não é preciso procurar a Secretaria de Assistência Social, já que a pasta está entrando em contato com as famílias que ficaram desabrigadas (quem teve que deixar a casa e precisou de um abrigo público) ou desalojadas (quem teve que deixar a casa e foi para a casa de amigos ou parentes) e que tiveram as casas interditadas pela Defesa Civil.
Pontos de apoio, abrigos e Aluguel Social
Todas as famílias que, em algum momento, passaram pelos abrigos ou pelos pontos de apoio foram cadastradas pela Assistência Social.
“No primeiro momento, quando houve aquela previsão de chuvas muito fortes para Petrópolis, a ação da Prefeitura foi no sentido de orientar que as pessoas procurassem um local seguro. As chuvas fortes vieram, e centenas de pessoas foram para os pontos de apoio que abrimos. O que foi ótimo, porque mostrou que a cidade está aprendendo a lidar com o risco. Depois, o nosso trabalho foi no sentido de encaminhar as famílias que ainda estavam nos pontos de apoio para os abrigos do município, para que as aulas nas escolas fossem retomadas. Isso também aconteceu. Agora, estamos na etapa seguinte, que é encaminhar essas famílias para o Aluguel Social”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
Todas essas etapas foram percorridas pela Prefeitura em menos de 3 semanas (já que as chuvas tiveram início em 21 de março). Já no dia 29 de março, não havia mais pessoas nos pontos de apoio. Hoje são 8 famílias no abrigo da Floriano Peixoto, 11 famílias no abrigo do Independência e 17 famílias no abrigo do Caxambu.
“Agora o trabalho é para que essas famílias sejam encaminhadas para o Aluguel Social. Nos abrigos, a Prefeitura está trabalhando diariamente para acolher essas famílias, com conforto, alimentação, espaço adequado e todo tipo de assistência. Mas sabemos que todo mundo precisa do seu cantinho, com privacidade, e o Aluguel Social vai possibilitar isso”, disse a secretária de Assistência Social, Valesca Gonçalves.
Cinco salários mínimos
Para ter direito ao Aluguel Social, o núcleo familiar deve ter renda de, no máximo, cinco salários mínimos. Além disso, é preciso que a casa onde morava tenha sido interditada pela Defesa Civil.
De forma excepcional (e pelo prazo de 12 meses), o benefício da Prefeitura também será concedido às famílias que já viviam de aluguel e também àquelas que optarem por alugar um imóvel pelo programa em outros municípios do estado.
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