Publicado 08/10/2024 11:41
Petrópolis - A Fiocruz iniciou no segundo semestre deste ano um projeto de saneamento ecológico para promoção da saúde no Brejal, em Petrópolis. Realizado por meio de edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o projeto é voltado para agricultores familiares orgânicos e agroecológicos com o objetivo de promover melhorias das condições sanitárias e do manejo das águas por meio de soluções baseadas em ferramentas de Tecnologia Social.
A primeira fase do projeto contempla a realização do curso teórico: "Nos caminhos das águas do Brejal: saneamento ecológico na promoção da saúde”.
O curso é realizado por diferentes unidades da Fiocruz, incluindo o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde; a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP). As aulas têm parceria do Conselho Local de Saúde do Brejal, da Associação dos Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO), da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS) e da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP / Comitê Piabanha.
Ao todo, 34 moradores estão inscritos na formação. As aulas teóricas começaram em agosto e são ministradas pelo professor Alexandre Pessoa, engenheiro sanitarista da EPSJV. “Esse curso está dentro de uma estratégia, que é a implantação do saneamento ecológico. Então é o início de um caminho, de uma intervenção concreta no território. E o que a gente quer são territórios saudáveis e sustentáveis, melhorar esses espaços, contribuir em alguma medida”, explica Alexandre.
As primeiras aulas em agosto e setembro abordaram temas como: “O que tem no seu território que faz bem à sua saúde”, “O que é saneamento e o que isso muda na sua vida?”, “Saneamento Ecológico comunitário e domiciliar” e “Tecnologia Social em Saneamento Ecológico”. O curso continua nos meses de outubro e novembro, incluindo outras abordagens como: comitês de bacia e legislação, agroecologia e bem viver e saneamento ecológico na superação da insegurança hídrica e alimentar.
Moradora do Brejal, Valéria de Oliveira tem participado do curso e diz estar gostando das aulas. “Muita coisa que eu não sabia, tenho aprendido, como sobre armazenamento da água, o preparo das coisas. Tenho achado muito legal”, disse. Ronison Gonçalves de Araújo, também morador da região, acrescenta que tem sido uma troca importante. “Principalmente aprender sobre a importância da preservação da água”, comentou.
Paralelamente às aulas teóricas, os técnicos da Fiocruz estão mapeando o território para entender a situação atual dos recursos hídricos na região, desde a situação das nascentes, o armazenamento da água até os sistemas de irrigação e o saneamento. A próxima fase do projeto visa a implantação das unidades demonstrativas de proteção e/ou restauração de nascentes, de captação de água de chuva, de sistema de irrigação e de saneamento ecológico.
“O intuito é abordar a questão do saneamento na região, junto com os agricultores, de forma concreta e ampla ao mesmo tempo, na medida em que o saneamento não se resume somente às obras, mas também está diretamente relacionado ao modo de conviver com o território e possui relação direta com o conceito ampliado de saúde”, afirma Thiago da Cruz Alves, coordenador do projeto.e
A primeira fase do projeto contempla a realização do curso teórico: "Nos caminhos das águas do Brejal: saneamento ecológico na promoção da saúde”.
O curso é realizado por diferentes unidades da Fiocruz, incluindo o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde; a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP). As aulas têm parceria do Conselho Local de Saúde do Brejal, da Associação dos Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO), da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS) e da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP / Comitê Piabanha.
Ao todo, 34 moradores estão inscritos na formação. As aulas teóricas começaram em agosto e são ministradas pelo professor Alexandre Pessoa, engenheiro sanitarista da EPSJV. “Esse curso está dentro de uma estratégia, que é a implantação do saneamento ecológico. Então é o início de um caminho, de uma intervenção concreta no território. E o que a gente quer são territórios saudáveis e sustentáveis, melhorar esses espaços, contribuir em alguma medida”, explica Alexandre.
As primeiras aulas em agosto e setembro abordaram temas como: “O que tem no seu território que faz bem à sua saúde”, “O que é saneamento e o que isso muda na sua vida?”, “Saneamento Ecológico comunitário e domiciliar” e “Tecnologia Social em Saneamento Ecológico”. O curso continua nos meses de outubro e novembro, incluindo outras abordagens como: comitês de bacia e legislação, agroecologia e bem viver e saneamento ecológico na superação da insegurança hídrica e alimentar.
Moradora do Brejal, Valéria de Oliveira tem participado do curso e diz estar gostando das aulas. “Muita coisa que eu não sabia, tenho aprendido, como sobre armazenamento da água, o preparo das coisas. Tenho achado muito legal”, disse. Ronison Gonçalves de Araújo, também morador da região, acrescenta que tem sido uma troca importante. “Principalmente aprender sobre a importância da preservação da água”, comentou.
Paralelamente às aulas teóricas, os técnicos da Fiocruz estão mapeando o território para entender a situação atual dos recursos hídricos na região, desde a situação das nascentes, o armazenamento da água até os sistemas de irrigação e o saneamento. A próxima fase do projeto visa a implantação das unidades demonstrativas de proteção e/ou restauração de nascentes, de captação de água de chuva, de sistema de irrigação e de saneamento ecológico.
“O intuito é abordar a questão do saneamento na região, junto com os agricultores, de forma concreta e ampla ao mesmo tempo, na medida em que o saneamento não se resume somente às obras, mas também está diretamente relacionado ao modo de conviver com o território e possui relação direta com o conceito ampliado de saúde”, afirma Thiago da Cruz Alves, coordenador do projeto.e
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