Monstrinho foi preso ao sair do Morro da Caixa D'águaDivulgação / 24º BPM
Publicado 12/06/2024 01:41
Policiais do 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prenderam na noite de terça-feira (11/06) Lucas de Souza Ignácio, conhecido como Monstrinho, um dos acusados em participar do assassinato do pré-candidato a vereador de Queimados, Cleyton Damasceno, e de sua assessora, Paula Ribeiro Menezes Costa, executados em outubro do ano passado.
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Contra Lucas existia um mandado de prisão em aberto pela participação no crime. Segundo a Polícia Civil, a motivação teria sido a guerra entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e milicianos que atuam em Queimados, na Baixada Fluminense. Os outros dois autores do duplo homicídio, Cleiton Alves Francisco, conhecido como Binho, e Anderson Correia Ramos, conhecido como Parazinho, já haviam sido presos e faltava apenas prender Monstrinho, que, segundo a polícia, atualmente era o gerente do tráfico do Morro da Caixa D'água.
“Ao término da operação na Comunidade São Jorge, em Engenheiro Pedreira, Japeri, recebemos a informação de que o gerente da Caixa D'água, vulgo Monstrinho, estava saindo da comunidade. As guarnições, sob o comando do 1° Tenente Misael e 2° Tenente Hélio, procederam com as buscas e lograram êxito em prender Lucas de Souza Ignácio, conhecido como Monstrinho, que estava de posse de uma pistola marca RAMON, de fabricação israelense, calibre 9mm, com Kit Rajada, numeração suprimida e um carregador alongado de 31 munições”, explicou o comandante do 24º BPM, Ten Cel PM Perry Souza Azeredo.
A ocorrência foi conduzida à 55ª DP.
Crime ocorreu em frente à casa de uma das vítimas
Na noite do dia 28 de outubro, por volta das 23h, Cleyton Damasceno, e sua assessora, Paula Ribeiro Menezes Costa, estavam em uma sorveteria em frente à casa de Clayton, no bairro Inconfidência, quando os criminosos em duas motos efetuaram os disparos e fugiram em direção à Comunidade da Caixa D'Água.
As vítimas ainda chegaram a ser levadas para unidades de saúde. Clayton foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, mas não resistiu aos ferimentos. Paula morreu no dia seguinte no Hospital Geral de Nova Iguaçu.
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