Além de eliminar possíveis criadouros do mosquito, os agentes orientam sobre as ações Foto Secom/Divulgação
Publicado 23/01/2024 18:07
Quissamã – Depois de ter encerrado 2023 sem infestação do Aedes aegypti, Quissamã (RJ), registra, neste início de ano 1,6%, o que, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, significa médio risco de multiplicação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
O quadro de 2023 foi apontado pelo Índice Rápido de Infestação do Aedes Aegypti e o governo
municipal montou estratégia, por meio da Secretaria de Saúde, para não deixar que haja avanço este ano. Para tanto, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) se desdobram nas ações de prevenção e combate.
Normalmente, os trabalhos acontecem no dia a dia; porém, a diretora de Vigilância Ambiental, Janaina Isidoro, defende que a participação da população é fundamental no controle do mosquito, e alerta para os cuidados que as pessoas devem adotar, reforçando que em 2023, Quissamã teve números positivos no combate ao inseto.
“O município registrou índice zero de infestação do mosquito, de acordo com o Índice Rápido de Infestação do Aedes Aegypti, mas, em janeiro deste ano o índice registrado foi 1,6%”, lembra Janaina Isidoro sugerindo: “A prevenção é sempre importante e os cuidados diários devem ser redobrados”.
A diretora alerta que a população não deve descuidar do quintal, sendo necessário verificá-lo, pelo menos, uma vez por semana, em busca de possíveis criadouros. Entre as medidas de prevenção ele indica manter limpos e fechados os reservatórios de água; recolher brinquedos do quintal quando não estiverem em uso; manter pneus em local coberto ou dar o destino correto.
Janaína pontua ainda colocar areia nos pratos de planta; manter o lixo fechado e colocar para coleta no dia e horário corretos; manter as calhas limpas e garrafas viradas para baixo; e limpar piscinas sempre que se mostrar necessário. Os moradores das residências visitadas são orientados pelos agentes quanto às medidas.
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