Banda União Quissamaense celebra 110 anos com concerto emocionante e casa cheia

Quissamã - A Banda Musical União Quissamaense comemorou seus 110 anos com uma apresentação especial no Auditório Drª Myrtes Campos, em Quissamã, na noite da última sexta-feira (19). O evento reuniu público expressivo, emocionado com o espetáculo que valorizou o legado da música instrumental na cidade.

Fundada em 18 de julho de 1915 por trabalhadores do antigo Engenho Central, a Banda União é a instituição cultural mais antiga em atividade no município. Ao longo de sua história, formou gerações de músicos e mantém, até hoje, projetos de formação musical gratuitos para crianças, jovens e adultos.

A noite festiva contou com a participação da Sociedade Musical Beneficente Lyra dos Conspiradores, de Macaé, que abriu a programação sob regência do maestro Anderson Adolpho. O grupo interpretou obras consagradas como "Cavalaria Ligeira", de Franz von Suppé, e "New York, New York", de Fred Ebb e John Kander, arrancando aplausos do público.

Na sequência, a Banda União subiu ao palco conduzida pelo maestro Oscar Ferreira e apresentou composições como "O Guarani", de Carlos Gomes, e o dobrado "Janjão", celebrando sua trajetória centenária com técnica e emoção.

Ao final, o maestro Oscar Ferreira destacou a importância histórica da banda. “São 110 anos dedicados à música e à cultura da nossa cidade. Ver a plateia emocionada reforça o valor dessa missão.”

O maestro Anderson Adolpho ressaltou o respeito à tradição. “Foi uma honra participar. A Banda União é um símbolo de resistência cultural.”

Também presente, o secretário de Administração, Leandro Machado, frisou a relevância do momento. “É um marco para a cultura de Quissamã. A Banda União representa a identidade do nosso povo.”

Para o presidente da instituição, Aurênio Barreto, a noite foi histórica. “A emoção de ver tantas pessoas reunidas em homenagem à nossa história é indescritível. A Banda União é feita por todos que passaram por ela e por aqueles que ainda constroem seu futuro.”

Mais do que uma celebração, a noite marcou o reconhecimento da cultura local como patrimônio vivo de Quissamã.