Por Agência Brasil
Publicado 30/07/2018 16:02 | Atualizado 30/07/2018 16:02

Rio - A jovem que teve seu intestino perfurado durante uma lipoaspiração no Rio de Janeiro precisará passar por uma nova cirurgia. Segundo informações do advogado, a paciente sente muitas dores, dificuldade para falar e está se alimentando apenas por meio de sondas. O procedimento foi realizado pela médica Geysa Corrêa, que está sendo investigada pela polícia.

A vítima está internada há 12 dias no Hospital Cardoso Fontes, na Zona Oeste do Rio, e seria ouvida hoje (30) pela delegada da 77º DP, de Icaraí. No entanto, o depoimento foi cancelado, já que a paciente não apresentou melhora e fará novo procedimento cirúrgico.

O advogado da jovem lamentou que o depoimento não possa ser feito porque, segundo ele, “é uma parte importante do inquérito”. Ele informou que aguardará o pós-operatório de sua cliente para saber quais serão os próximos passos. Enquanto isso, a delegada responsável pelo caso dará continuidade às investigações.

Geysa Corrêa também está sendo investigada pela morte da professora Adriana Ferreira Capitão Pinto. A vítima foi submetida a uma lipoescultura na clínica da médica no dia 16 de julho, em Niterói, e reclamava de falta de ar. Uma semana depois da cirurgia, Adriana morreu em casa.

Mais vítimas

Apenas neste mês, mais três profissionais que realizavam procedimentos estéticos irregulares no Rio de Janeiro foram denunciados. O primeiro deles foi o médio Denis Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, que está detido desde 19 de julho e é investigado pela morte da bancária Lilian Calixto, submetida a um procedimento cirúrgico nos glúteos, no apartamento do médico.

Patrícia Silva dos Santos também foi detida na última quarta-feira (25) por ser suspeita de aplicar silicone industrial nas nádegas de mulheres em sua própria casa em Curicica, na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Patrícia não é formada em medicina.

Outra mulher também foi presa nesta seguna acusada pela morte de uma paciente após a aplicação de silicone industrial nas nádegas, em 16 de março. Mariana Batista de Miranda foi denunciada pelo Ministério Público porque não tem formação médica e, por isso, teria assumido o risco de matar ao realizar a aplicação da substância. 

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