Polícia Federal recolheu imagens de câmeras do Museu Nacional Armando Paiva
Por RAFAEL NASCIMENTO
Publicado 04/09/2018 10:35 | Atualizado 04/09/2018 10:36

Rio - A Polícia Federal (PF) já recolheu todas as imagens do circuito interno do Museu Nacional para auxiliar na investigação sobre as causas do incêndio que destruiu a instituição e seu acervo. O recolhimento dos arquivos foi possível porque o servidor fica fora do prédio queimado.  

Os investigadores da PF querem saber se o incêndio foi ou não criminoso e por onde ele começou. Funcionários do local contaram não acreditar que o fogo possa ter começado em uma das caixas de força, já que a fiação elétrica foi trocada há menos de 10 anos.

Risco de desabamento interrompe trabalhos

As 22 estátuas de deusas que estão no topo do Museu Nacional, destruído por um incêndio, correm o risco de cair a qualquer momento e paralisa os trabalhos no local na manhã desta terça-feira. Uma delas, que representam o espaço das musas, já caiu durante a madrugada e, com isso, os trabalhos de rescaldo feito pelo Corpo de Bombeiros, seguido da busca de funcionários do museu para achar itens que não foram perdidos, foi interrompido, já que estruturas da parte interna também podem ruir.

Às 9h35, uma laje da parte interna do prédio desabou. A Polícia Federal (PF) isolou todo o perímetro e ninguém mais passa para a área do palácio. Além das estátuas, gradis, sancas e ferros — que estão do lado de fora — podem desabafar, por isso o motivo da interdição.

Para os funcionários do museu entrar também será necessária a contratação de uma empresa credenciada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) retirar os escombros. Os focos de fogo ainda resistem em meio aos escombros e os bombeiros, que também estão impedidos de acessar ao local, apagam de longe os pequenos incêndios.

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