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Segundo dados do Atlas da Violência 2018, desenvolvido pelo Fórum de Segurança Pública (FSP) e pelo Ipea, sete em cada dez assassinatos no Brasil país que registrou 64 mil mortes desse tipo em 2017 são cometidos com armas de fogo.

Não há um levantamento oficial sobre o número de mortes provocados por calibre no País. De acordo com um dos pesquisadores que fizeram o Atlas, Daniel Cerqueira, a dificuldade é a comunicação por parte da polícia ao Ministério da Saúde sobre o tipo de arma que motivou a morte.

Segundo dados passados pelo pesquisador, no Rio de Janeiro, foram registradas 4.019 mortes provocadas por armas de fogo. Desse total, foram repassadas ao Ministério da Saúde 439 oriundas de disparos de revólveres e pistolas; 3.557 não especificaram o calibre. "Isso dificulta a realização de um estudo sobre o tipo de calibre que causa a morte. Mas, podemos afirmar que 70% dos homicídios são causados por armas de fogo", disse. Renato Lima, também pesquisador do Fórum, ressalta que o Instituto Sou da Paz já fez um estudo em parceria com o Ministério Público de São Paulo sobre o tema. "Foi o único levantamento que constatou, oficialmente, que as armas de cano curto são as mais utilizadas pelo crime. E isso deve seguir o mesmo padrão nos outros estados", afirmou.

Atualmente, há um projeto de lei da Alerj que prevê a instalação de chips eletrônicos em pistolas, fuzis e todo tipo de armamento.

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