Rio - O advogado Fernando Santana, que representa o sargento da PM reformado Ronnie Lessa, disse que ele nega ter participado das execuções da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes. Lessa foi preso nesta terça-feira, assim como Élcio Queiroz, ex-policial militar e apontado como o condutor do carro que perseguiu a parlamentar.
"Estamos esperando o delegado chegar para poder ter acesso ao inquérito. Não tive acesso a nenhuma página sequer. O que podemos antecipar é que ele nega de forma veementemente a autoria do crime", diz Santana, advogado do PM reformado Lessa.
Luiz Carlos Azenha, que defende Élcio Queiroz, diz que ele também não participou do crime. O ex-PM é apontado como o condutor do Cobalt usado para perseguir os alvos e de onde Lessa fez os disparos.
"O Élcio é inocente. Trata-se de mais uma trapalhada da nossa polícia judiciária. O pior é ver o governador, que pegou o bonde andando, falando o que não sabe na TV. Certamente, ele deve conhecer mais o inquérito que os advogados. O Élcio não estava no dia do crime. Não tem foto dele nesse carro e muito menos gravação dele nesse dia lá. Tenho certeza também que a vítima que sobreviveu não irá reconhecer meu cliente. Acho que isso trata-se de outra trapalhada da polícia judiciária", contestou.
Azenha já defendeu o ex-militar quando ele foi alvo da Polícia Federal na operação Guilhotina, em 2011, que prendeu policiais civis e militares que eram coniventes como o tráfico de drogas, contravenção e a milícia. Na época, Élcio Queiroz era lotado no 16º BPM (Olaria). "Fui advogado para o Élcio no primeiro procedimento dele, que foi a operação guilhotina, e ele não foi condenado nesse caso. A operação guilhotina todos foram soltos. Ele foi expulso como outros policiais",
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