Michelle do Carmo, irmã do pastor, prestou depoimento em junhoLuciano Belford
Por BRUNA FANTTI e RAFAEL NASCIMENTO
Publicado 27/06/2019 07:47 | Atualizado 27/06/2019 07:52
Rio - A irmã do pastor Anderson do Carmo, Michele do Carmo de Souza, prestou depoimento por cerca de quatro horas na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) nesta quarta-feira. Ela deixou a especializada às 19h e pediu justiça para o irmão, disse que ele não tinha inimigos e que a família não foi procurada por Flordelis. 
"Eu só espero que a Justiça seja feita. Sinto uma dor muito forte pois ele era o meu único irmão. Meu relacionamento com ele era ótimo. Ele era uma pessoa boa, de coração bom, e que ajudava muita gente. Não tinha inimigos, amante, nada. Era uma pessoa muito querida em São Gonçalo", falou.
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"Ele tinha mãe, pai, avó, e, até então, ninguém veio nos procurar. Não recebi mensagem de ninguém depois do crime. Agora eu não quero nem que me procure", desabafou Michele.
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"Estou aqui representando a família do Anderson, buscando pela justiça, Estou com uma senhora de 74 anos passando mal, que é a mãe do Anderson, querendo ver a justiça ser feita", disse Máximo.
Neta de Flordelis jogou celular no mar, diz mototaxista
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Um mototaxista contou aos investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), na tarde desta quarta-feira, que levou uma das netas da deputada federal Flordelis até o mar de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, cerca de 10 km da casa onde aconteceu o assassinato do pastor Anderson do Carmo. O homem afirmou que no local, ele viu a neta da cantora gospel atirando no mar um celular.
A neta, que já depôs na especializada, nega que tenha atirado o celular no mar. Ela contou aos agentes que foi até o local para relaxar. O fato teria acontecido no mesmo dia da busca e apreensão da polícia na casa da deputada, na última terça-feira.
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O defensor voltou a falar que a parlamentar não procurou a família de Anderson e que não está ajudando a esclarecer o crime. Ele também questionou o socorro ao pastor. "Um cidadão que ganha 30 tiros, ele não tem como ser socorrido. Por que que desfez o local do crime? Poderia ser preservado
para ajudar nas investigações", falou.