Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) - Cléber Mendes / Agência O Dia
Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI)Cléber Mendes / Agência O Dia
Por RAFAEL NASCIMENTO
Rio - A irmã do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) assassinado dentro de casa em Niterói, compareceu à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) com o advogado da família, Ângelo Máximo, na tarde desta quarta-feira. Mesmo não sendo chamada oficialmente, Michele dos Santos quer prestar depoimento para ajudar nas investigações.
"Eu estou trazendo a Michele e vou trazer quem estiver ao meu alcance que possa colaborar na investigação. Estou aqui representando a família do Anderson, buscando pela justiça, Estou com uma senhora de 74 anos passando mal, que é a mãe do Anderson, querendo ver a justiça ser feita", disse Máximo.
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O defensor voltou a falar que a parlamentar não procurou a família e que não está ajudando a esclarecer o crime, questionando o socorro dado ao pastor. "Um cidadão que ganha 30 tiros, ele não tem como ser socorrido. Às vezes com um só vai a óbito, imagina com 30? Por que que desfez o local do crime? Poderia ser preservado para ajudar nas investigações. Se não fosse mexida poderia ajudar muito na investigação", falou. 
O advogado também falou sobre a declaração de Maurício Eduardo Mayr, que representa Flavio dos Santos, um dos filhos da deputada federal Flordelis que está preso, sobre a possibilidade da arma ter sido plantada pela polícia na casa.
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"Cabe a ele provar que a polícia plantou ou não, inclusive quanto à confissão, que ele diz que é nula. Eu como advogado criminalista nem rebateria confissão, porque o inquérito é uma peça dispensável na ação penal, o que é produzido aqui tem que ser produzido o contraditório. Agora se ele confessou, resta analisar como foi o meio tomado para essa confissão, no curso do contraditório", completou.