Professores da rede particular do Rio contestam aumento da mensalidade nas escolas sem reajuste salarial
Assembleia do Sinpro-Rio aprovou maior autonomia nas negociações com os donos dos colégios
Os professores da rede particular de escolas do Rio de Janeiro aprovaram, nesse sábado (12), maior autonomia de seu sindicato nas negociações com os donos dos colégios. A decisão aconteceu em assembleia do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), como reação à proposta de aumento das mensalidades para os alunos sem nenhum reajuste salarial aos docentes.
A Campanha Salarial 2020 da Educação Básica foi o tema da assembléia. Sob o mote "Educação Básica: professores/as exigem reajuste salarial!", o grupo discutiu as reivindicações que haviam sido feitas aos donos das escolas e contestou a resposta de que o reajuste seria zero para os professores, além de propostas de parcelamento do pagamento de férias e 13° salário, e redução salarial.
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O presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Teles, condenou a pauta apresentada pelos donos das escolas: “Não vamos assinar qualquer pauta que tire os direitos do professor e da professora”, afirmou.
Entre as propostas das professoras e professores na assembleia, estiveram “maior liberdade para negociar a pauta da categoria e a realização de uma campanha de denúncia do aumento das mensalidades das escolas, onerando pais, estudantes e responsáveis, ao mesmo tempo em que os patrões se recusam a reajustar o salário de professoras e professores”, como destacou Teles.