Bar do Omar, no Santo CristoReprodução Facebook
Por *LUIZ FRANCO
Publicado 02/08/2019 19:31 | Atualizado 02/08/2019 19:40
Rio - O filho do dono do Bar do Omar, Omar Monteiro Junior, rebateu a acusação do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) e afirmou que a "mentira" proferida pelo parlamentar é um "desrespeito" ao próprio trabalho da Polícia Militar, "que inclusive faz um excelente trabalho na região".
"A gente fica muito triste de ver um parlamentar, pago com dinheiro público, usando a tribuna, que é um espaço democrático, para proferir mentiras não só contra nós, mas contra o efetivo trabalho da PM na região", afirmou Omar. "É um grande desrespeito. À democracia, à mim, à população local, à cidade do Rio de Janeiro", concluiu. 
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O deputado afirmou, no plenário da Alerj nesta quinta-feira, que foi "vítima de um atentado" no Santo Cristo, em frente ao Bar do Omar. "Estive ontem no Santo Cristo, em frente ao estabelecimento desse indivíduo, defensor de maconheiro, e lá fui vítima de um atentado. Proferiram tiros contra mim, contra o carro, e, eu quero deixar claro isso, uma reação dessa esquerda, que cada vez mais, além da covardia que já é tradicional, e da frouxidão que já é tradicional, estão chegando às raias do atentado físico, da ameaça
à vida", disse, na tribuna. 
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Procurado pelo DIA, Amorim recuou e afirmou que desconhece o autor dos disparos. "Em momento nenhum eu afirmei que veio de dentro do bar, eu afirmei, sim, que foi em represália à minha presença", disse. Segundo ele, ele foi até o bar, que estava fechado, para fazer um vídeo. "Quando eu acabei de fazer o vídeo, acompanhado de uns assessores meus, a gente foi questionado por umas pessoas ao lado do bar, fomos hostilizados e, quando estávamos entrando no carro pra ir embora, escutamos dois disparos de arma de fogo", disse. 
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Omar afirmou, por sua vez, que não teve conhecimento de qualquer disparo efetuado na noite de quarta-feira. "Não houve. Aqui a região toda é patrulhada pela PM, que inclusive faz um excelente trabalho. Tem a UPP aqui da Providência, que faz um policiamento ostensivo".
Ainda na quinta-feira, o perfil público do Bar do Omar publicou uma carta endereçada ao deputado.
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A confusão toda começou porque Omar Monteiro, através de seu perfil pessoal, foi um dos criadores do evento "Maconhaço na praia pro Witzel prender geral", no Facebook. O evento, que começou como uma brincadeira, tomou proporções gigantescas, se tornou alvo de autoridades e então foi cancelado. Mesmo após o cancelamento, Rodrigo Amorim foi até o Santo Cristo gravar um vídeo em oposição ao evento e seus criadores. "Na verdade eu fui pra confrontá-lo mesmo, mas o bar estava fechado", afirmou.
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"Foi uma brincadeira que eu fiz no meu perfil pessoal, que não tem nada a ver com o bar. Tenho zero engajamento com a causa da legalização. O negócio ganhou uma proporção gigantesca, não é uma bandeira minha, então cancelei o evento. Até porque eu não queria que policiais fossem mobilizados pra reprimir uma manifestação, sendo que nossa cidade precisa tanto de policiamento em outras áreas", disse Omar.
Ele já havia se manifestado publicamente sobre o evento:
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*Estagiário sob supervisão de Thiago Antunes