Equipamento que será usado para a adição de carvão ativado no tratamento da água da CedaeReprodução / Internet
Por O Dia
Publicado 17/01/2020 10:13 | Atualizado 17/01/2020 13:51
Rio - A Estação de Tratamento do Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, recebeu, no início da manhã desta sexta-feira, parte dos equipamentos que serão usados para a aplicação do carvão ativado pulverizado que será adicionado no processo de tratamento da água da Cedae. A peça veio de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo. 
No total, a estação vai receber um silo, dois tanques de preparo, caixa dosadora e uma bomba. O maquinário, que foi dividido entre três carretas, é um sistema de preparação e aplicação do material, que será acoplado à linha de produção para que a água seja filtrada. O restante do equipamento está previsto para chegar a Guandu ainda neste fim de semana.
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Já o carvão ativado saiu do Paraná no início da tarde e tem previsão de chegada na estação na tarde deste sábado.
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O anúncio de que o carvão ativado iria ser adotado permanentemente no tratamento da água da Cedae foi feito na quinta-feira da semana passada. A medida será adotada para reter a geosmina (uma substância orgânica produzida por algas), que tem causado cheiro forte e turbidez na água distribuída no estado. A empresa tem reforçado que a geosmina não apresenta risco à saúde da população.
A iniciativa da Cedae veio depois que consumidores de vários bairros da capital e da Baixada Fluminense reclamaram da cor turva e do cheiro forte da água que chega às torneiras.
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INVESTIGAÇÃO POLICIAL
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Nesta quinta, policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) estiveram na estação do Guandu. A especializada apura um possível envolvimento criminoso de funcionários da companhia ou de terceiros que possam ter contribuído para alterar a água distribuída no Rio.
A Polícia Civil, no entanto, não divulgou até agora o resultado da ação da delegacia na estação.