Ricardo Batista espera vender mais pastéis com a reabertura da avenida: 'As coisas vão melhorar'Cléber Mendes
Por Rachel Siston*
Publicado 10/03/2020 00:00

O primeiro dia útil, ontem, desde a reabertura da Avenida Niemeyer, no último sábado, foi de fluxo intenso de veículos e também de esperança. Moradores do Vidigal, motoristas e comerciantes começam a voltar às suas rotinas, alteradas por mais de 9 meses, quando a via foi fechada.

Moradora do Vidigal há 20 anos, a aposentada Lurdes da Silva, de 82, contou que a rotina para sair da comunidade era sempre muito longa e que o local já não recebia tantos turistas. "Eu precisava pegar mais de uma condução e o trajeto demorava muito. Sem contar que, com a Niemeyer aberta, as pessoas vão voltar a aparecer aqui, estava muito vazio", afirmou.

Vendedor de pastéis no Vidigal, Ricardo Batista, que mora na Gardênia Azul, Zona Oeste, lembra que a rotina estava desgastante: "Chegar aqui demorava muito e tinha que pegar mais de uma condução. Agora, as coisas vão melhorar e tomara que muitas pessoas consigam vir provar o pastel", comemorou, fazendo coro com outros comerciantes.

Para o assistente administrativo Robson Gomes, que precisava pegar de duas a três conduções para visitar a namorada na comunidade, a reabertura foi um alívio para o bolso: "Hoje, só precisei pegar um ônibus". 

Apesar da volta à normalidade, a dona de casa Maria Gerlaide ainda se sente receosa de passar pela Niemeyer. "Acho que as obras foram suficientes. Em dias de chuva, não passo, prefiro gastar mais, mas ficar segura".

 

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A Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon a São Conrado, na Zona Sul do Rio, deve voltar a funcionar entre quatro e seis meses. A prefeitura do Rio decidiu reconstruir os trechos comprometidos e, neste semana, a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação vai retomar a licitação para a recomposição. A reforma vai receber o investimento de mais de R$1,5 milhão. 
Interditada desde abril de 2016, depois que parte da construção foi destruída, outro trecho da via desabou em abril do ano passado, durante um temporal que atingiu a cidade, depois que um deslizamento de terra em direção à pista atingiu uma tubulação da Cedae junto à ciclovia, pressionando-a para o mar.



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