O pastor Anderson do Carmo foi assassinado em junho do ano passadoGilvan de Souza / Agência O DIA
Por RAI AQUINO
Publicado 08/04/2020 14:01 | Atualizado 08/04/2020 16:12
Rio - A mãe do pastor Anderson do Carmo de Souza, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) assassinado no dia 16 de junho do passado em Niterói, morreu na madrugada desta quarta-feira, após complicações de uma diabetes. De acordo com o advogado da família do pastor, Ângelo Máximo, Maria Edna Virgínio do Carmo, de 65 anos, teve um infarto em São Paulo, onde morava.
O advogado conta que Dona Maria Edna vinha se queixando de problemas de saúde, inclusive dizendo a ele no último dia 11 de março que havia tido um princípio de infarto. A idosa deixa um marido e dois netos, da filha, Michele do Carmo de Souza, 39, que morreu no dia 21 de outubro por causa de complicações de uma anemia.
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"Nós estamos hoje, há nove meses e 22 dias da morte do pastor, com uma sensação de impunidade no âmbito da família Anderson do Carmo, que serviu para matar a Michele em outubro e matar a mãe hoje", o advogado afirmou.
Até o momento, a investigação sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo indiciou dois filhos do casal, acusados de envolvimento no crime. Flávio dos Santos Rodrigues e Lucas Cézar do Santos de Souza, filhos biológico e adotivo de Flordelis, respectivamente, respondem na Justiça por homicídio qualificado.
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"A grande justiça que a Maria Edna e a Michele queriam ver eram o resultado dessas investigações e futuramente a justiça ser feita. O que não aconteceu", Máximo lamentou.
Dona Maria Edna e a filha Michele seriam assistentes de acusação junto ao Ministério Público estadual (MPRJ) no julgamento de Flávio e Lucas. Em um dos depoimentos que deu à polícia, a mãe do pastor disse que o filho era envenenado durante as refeições na própria casa e que sua morte foi encomendada após o envenenamento não surtir efeito.
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HOMENAGEM
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O vereador de São Gonçalo Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael (DEM), outro filho adotivo de Flordelis, lamentou a morte da avó. Ele também lembrou da morte da tia adotiva, há seis meses.
"Enquanto aguardo o tempo passar na esperança de que a falta do pastor Anderson seja amenizada, vejo ele morrer cada vez mais em cada uma das pessoas que o amavam e partiram após ele. A tragédia de seu assassinato acabou por nos trazer outras imensuráveis perdas", Misael postou, em seu perfil no Facebook. "Agradeço a Deus pelo tempo que pude conviver com essa mulher guerreira, com um coração gigante e um jeito único de ser".
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