Publicado 01/05/2020 00:00
Rio - Evitar aglomerações e manter o isolamento social estão entre as principais recomendações das autoridades de saúde para evitar a propagação do novo coronavírus, causador da Covid-19. Desde o início da pandemia, as medidas adotadas em algumas regiões apresentaram resultados positivos e evitaram um colapso muito rápido na saúde. No estado do Rio, por exemplo, o governador Wilson Witzel prorrogou por mais dez dias as medidas restritivas, que terminava ontem. Em Paquetá, o vai e vem de pessoas nas ruas chamou a atenção da administradora de empresas Aline Durand, de 32 anos, moradora da ilha.
Segundo ela, muitos moradores da ilha estão descumprindo as ordens de isolamento e se reunindo nas ruas, principalmente em bares perto das praias. A preocupação da moradora aumentou após a prefeitura do Rio confirmar o primeiro caso de coronavírus em Paquetá. Uma enfermeira que mora em Paquetá também testou positivo para a Covid-19, mas ainda não entrou na estatística da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Moradores dizem que o primeiro caso da ilha é de um homem que trabalha como motorista de uma empresa que presta serviços para a Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb). Ele precisou ser transferido de helicóptero do único hospital que tem na ilha, o Hospital Municipal Manoel Arthur Villaboim (UISMAV), para uma unidade de saúde particular, em Olaria, na Zona Norte.
Nas redes sociais, moradores reclamam que não há testes para a Covid-19 no Hospital Municipal Manoel Arthur Villaboim. Muitos temem que por conta do aumento na demanda o hospital entre em colapso. Uma cena que chamou a atenção ocorreu anteontem, quando funcionários da prefeitura distribuíram máscaras de papel para os moradores.
Segundo a SMS, a única unidade de saúde da ilha está preparada para atender casos do novo coronavirus. Em casos mais graves, o paciente será transferido para um hospital especializado.
Segundo ela, muitos moradores da ilha estão descumprindo as ordens de isolamento e se reunindo nas ruas, principalmente em bares perto das praias. A preocupação da moradora aumentou após a prefeitura do Rio confirmar o primeiro caso de coronavírus em Paquetá. Uma enfermeira que mora em Paquetá também testou positivo para a Covid-19, mas ainda não entrou na estatística da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Moradores dizem que o primeiro caso da ilha é de um homem que trabalha como motorista de uma empresa que presta serviços para a Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb). Ele precisou ser transferido de helicóptero do único hospital que tem na ilha, o Hospital Municipal Manoel Arthur Villaboim (UISMAV), para uma unidade de saúde particular, em Olaria, na Zona Norte.
Nas redes sociais, moradores reclamam que não há testes para a Covid-19 no Hospital Municipal Manoel Arthur Villaboim. Muitos temem que por conta do aumento na demanda o hospital entre em colapso. Uma cena que chamou a atenção ocorreu anteontem, quando funcionários da prefeitura distribuíram máscaras de papel para os moradores.
Segundo a SMS, a única unidade de saúde da ilha está preparada para atender casos do novo coronavirus. Em casos mais graves, o paciente será transferido para um hospital especializado.
Sobre as máscaras, a Secretária de Ordem Pública explica que o é uma opção descartável de uso diário, que está sendo distribuída à população para ajudar no combate a propagação do coronavírus. A ação integra a campanha ‘Convide a Vida’, que vai instalar cabines de desinfecção (já existentes no hospital de campanha do Riocentro e no terminal Alvorada) e de lavatórios volante em pontos sensíveis da cidade.
Em relação às denúncias de aglomerações de pessoas, a Seop diz que as denúncias precisam ser encaminhadas para a Central 1746 de Atendimento ao Cidadão. Agentes da Guarda Municipal atuam nas ruas da ilha para conscientizar a população sobre a importância do isolamento social.
Representantes da Associação de Moradores de Paquetá (Morena) afirmam que apenas estabelecimentos dos serviços essenciais funcionam na ilha.
Em relação às denúncias de aglomerações de pessoas, a Seop diz que as denúncias precisam ser encaminhadas para a Central 1746 de Atendimento ao Cidadão. Agentes da Guarda Municipal atuam nas ruas da ilha para conscientizar a população sobre a importância do isolamento social.
Representantes da Associação de Moradores de Paquetá (Morena) afirmam que apenas estabelecimentos dos serviços essenciais funcionam na ilha.
Barcas
Único transporte de massa que dá acesso à ilha, as barcas vem sendo alvo de reclamações nos últimos dias. Por conta da pandemia, apenas trabalhadores dos setores que são considerados essenciais estão podendo sair da ilha. A reclamação é que o transporte não está conseguindo atender a demanda e as embarcações está trabalhando com superlotações.
A CCR-Barcas diz que cumpre decreto do Governo do Estado que visa a prevenção do aumento do número de casos de coronavírus. "Para evitar aglomeração no interior das estações e nos barcos, os bloqueios das estações estão programados para que o número de passagens disponibilizadas seja exatamente igual ao número de assentos da embarcação da vez, de forma que o número de passageiros embarcados seja limitado ao número de assentos da embarcação. Desde a vigência do Decreto, a taxa de ocupação média da linha Paquetá não ultrapassou os 18%, nem mesmo no horário do rush, o que evidencia que as embarcações nunca navegaram com a totalidade dos assentos ocupados. A redução no número de passageiros foi de 75% em relação à média".
Crise financeira atinge trabalhadores informais
A crise da pandemia da Covid-19 atingiu diretamente a economia da de Paquetá. A ilha é sustentada pelo turismo e por atividades culturais. Segundo Guto Pires, vice presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Paquetá, cerca de 80% do comercio sobrevive da economia informal.
Por conta dos decretos estaduais e municipais, pousadas, restaurantes e os centros culturais da Ilha de Paquetá estão fechados devido aos decretos estaduais e municipais. A medida atingiu diretamente quase 100% dos trabalhadores que sobrevivem do comércio na ilha.
“Aqui na ilha temos apenas um hospede em uma pousada. Ele é diretor do hospital, está morando na ilha para ajudar no combate à Covid-19. Os demais tipos de comércios foram atingidos. Apenas serviços essenciais funcionam”, explica Guto Pires.
Para amenizar a crise que atinge as famílias da ilha, a Associação de Moradores de Paquetá (Morena) lançou a campanha “Paquetá sem fome” e está contando com a ajuda de parceiros para distribuição de cestas básicas. A ajuda chegou a cerca de 500 famílias.
Por conta dos decretos estaduais e municipais, pousadas, restaurantes e os centros culturais da Ilha de Paquetá estão fechados devido aos decretos estaduais e municipais. A medida atingiu diretamente quase 100% dos trabalhadores que sobrevivem do comércio na ilha.
“Aqui na ilha temos apenas um hospede em uma pousada. Ele é diretor do hospital, está morando na ilha para ajudar no combate à Covid-19. Os demais tipos de comércios foram atingidos. Apenas serviços essenciais funcionam”, explica Guto Pires.
Para amenizar a crise que atinge as famílias da ilha, a Associação de Moradores de Paquetá (Morena) lançou a campanha “Paquetá sem fome” e está contando com a ajuda de parceiros para distribuição de cestas básicas. A ajuda chegou a cerca de 500 famílias.
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