Publicado 17/05/2020 18:38 | Atualizado 17/05/2020 18:41
Rio - A Polícia Federal informou no fim da tarde deste domingo que instaurou um procedimento específico para a apurar a denúncia, feita pelo empresário Paulo Marinho em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, de que Flavio Bolsonaro foi avisado por um delegado da PF de que a Operação Furna da Onça seria deflagrada. As investigações envolviam o ex-assessor Fabrício Queiroz.
O senador Flávio Bolsonaro classificou a acusação de "invenção" e afirmou que o empresário tem interesse em prejudicá-lo, já que é suplente de Flávio no Senado Federal.
A operação foi deflagrada no dia 8 de novembro de 2019, com mandados expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região no dia 31 de outubro daquele ano.
A Polícia lembra que notícia anterior, sobre suposto vazamento de informações na operação "Furna da Onça", foi regularmente investigada pela PF através do Inquérito Policial n° 01/2019, que encontra-se relatado. "Todas as notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas", diz em nota. "A Polícia Federal se notabilizou por sua atuação firme, isenta e imparcial no combate à criminalidade, dentro de suas atribuições legais e constitucionais", acrescenta.
A acusação foi feita em entrevista de Marinho ao jornal Folha de S.Paulo. O empresário disse, na entrevista, que o senador relatou em uma reunião em dezembro de 2018 que teve conhecimento de forma antecipada sobre a realização da Operação Furna da Onça, que alcançou Queiroz.
Segundo Marinho, Flávio Bolsonaro contou que recebeu o aviso de um delegado da PF do Rio. Simpatizante da eleição de Jair Bolsonaro, o agente teria recomendado ao senador que tirasse Queiroz do cargo. Marinho, amigo do ex-ministro Gustavo Bebianno, colaborou com a campanha presidencial de Bolsonaro, principalmente ao ceder sua mansão, na zona sul do Rio, como palco de reuniões e gravações de propaganda eleitoral. Acabou escolhido como suplente de Flávio Bolsonaro.
Segundo Marinho, Flávio Bolsonaro contou que recebeu o aviso de um delegado da PF do Rio. Simpatizante da eleição de Jair Bolsonaro, o agente teria recomendado ao senador que tirasse Queiroz do cargo. Marinho, amigo do ex-ministro Gustavo Bebianno, colaborou com a campanha presidencial de Bolsonaro, principalmente ao ceder sua mansão, na zona sul do Rio, como palco de reuniões e gravações de propaganda eleitoral. Acabou escolhido como suplente de Flávio Bolsonaro.
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