Publicado 19/05/2020 10:46 | Atualizado 19/05/2020 12:29
Rio - Seis milicianos da quadrilha de Wellington da Silva Braga, o Ecko, foram presos, na manhã desta terça-feira, durante uma operação dos departamentos gerais de Polícia Especializada (DGPE) e o de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) em Campo Grande e Sepetiba. O grupo é investigado principalmente por praticar extorsões contra moradores dos dois bairros da Zona Oeste do Rio.
De acordo com a delegada Patricia Lemany, titular do DGCOR-LD, os policiais saíram as ruas para cumprir 15 mandados de prisão da operação, mas acabaram prendendo 16 pessoas. O 16º preso foi capturado, pois os agentes descobriram que havia mandado de prisão de outra investigação contra ele. Dez dos alvos já estavam presos.
"Esses milicianos são acusados de achacar a população, cobrando taxas indevidas, através de extorsões, além de serem autores de vários homicídios", destaca a delegada.
A operação de hoje foi resultado da investigação de várias delegacias do DGPE e do DGCOR-LD
"Essa é uma fase do trabalho de investigações que fazemos na região e outras virão", Lemany garante, contando que os presos vão responder por organização criminosa e extorsão.
Além de Campo Grande e Sepetiba, a quadrilha de Ecko também atua em outros bairros da Zona Oeste, como Paciência e Santa Cruz. O grupo paramilitar possui ramificações em outros municípios da Região Metropolitana e Baixada Fluminense.
Ecko é um dos criminosos mais procurados do estado e existe uma recompensa de R$ 10 mil do Disque Denúncia para quem der informações sobre seu paradeiro.
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