Publicado 06/07/2020 13:58 | Atualizado 07/07/2020 09:40
Rio - A mulher que constrangeu um funcionário da Vigilância Sanitária em uma aglomeração em um bar no Rio foi demitida de seu emprego na tarde desta segunda-feira.
Ela trabalhava na Taesa, uma empresa de transmissão de energia elétrica, que se manifestou através de uma nota oficial publicada em suas redes sociais.
"A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo (...). Diante dos fatos expostos, a TAESA decidiu por sua imediata demissão", escreveu a empresa.
Em uma reportagem exibida neste domingo no Fantástico, Nívea ofendeu o superintendente da Educação e Projetos da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, Flávio Graça. Após ele chamar seu marido de cidadão, ela disparou: "Cidadão não. Engenheiro civil formado. Melhor do que você!". Graça é mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Após a veiculação da reportagem no Fantástico, a entrevista rapidamente viralizou e gerou revolta de internautas nas redes sociais.
O Rio de Janeiro tem mais de 10 mil mortes por coronavírus, com a maior parte dos casos concentrados na capital. O índice de letalidade da doença no Estado está em 8,79%. No último final de semana, foram aplicadas pela Vigilância Sanitária 132 multas em estabelecimentos que desrespeitavam as determinações de higiene e distanciamento social.
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