As investigações apontam que Lessa traficava armas dos Estados Unidos desde 2014 auxiliado pela filha Mohana Figueiredo que morava no país. Desde a prisão, os celulares de Lessa eram investigados pela Delegacia de Homicídios (DH) e Ministério Público, que repassaram o material para a Desarme.
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Segundo o delegado titular da especializada, Marcus Amim, Ronnie Lessa comprava peças de armas da China pela internet. O esquema consistia em encaminhar o material comprado para os Estados Unidos, onde sua filha morava. Ela ficava responsável por trocar as embalagens originais, colocando em outras com o título "peças de metal" para enganar a fiscalização aeroportuária, facilitando a entrada das peças no Brasil. Em conversa no dia 13 de agosto de 2018, a filha envia fotos de uma peça de fuzil para o pai que a orienta a mudar o nome do objeto para burlar a fiscalização brasileira.
A polícia encontrou 117 fuzis incompletos e falsificados na casa de Ronnie Lessa. O homem estudava formas de fabricação de munição para estes fuzis.
Outra investigação se desenrola pois o filho de Lessa, que é menor de idade, tirou fotos com armas reais. A investigação foi encaminhada para a Vara de Infância e Juventude.
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