Publicado 28/08/2020 22:12 | Atualizado 28/08/2020 22:12
Rio - O governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, negou a acusação de ter participado do esquema de corrupção no governo. Nesta sexta-feira, Castro também foi alvo de investigação na Operação Tris in Idem mas não há determinação de afastamento do vice-governador – só mandados de busca e apreensão na residência oficial.
Em nota, o governador em exercício informou que, no fim de 2019, tratou com o ex-secretário de Saúde Edmar Santos, sobre o índice mínimo de 12% que os Estados devem investir na Saúde, conforme determina a Constituição Federal, e os repasses para as prefeituras de todo o Estado.
"Cláudio Castro afirma que jamais tratou de distribuição de duodécimo com o presidente da Alerj, André Ceciliano, como disse Edmar Santos em delação. Segundo Castro, a denuncia do ex-secretário não tem base na realidade e pretende criminalizar a relação institucional entre os entes federativos", diz a nota.
Na tarde de hoje, Castro convocou uma reunião com a cúpula da segurança do Rio. Participam do encontro representantes das polícias Militar, Civil, do Corpo de Bombeiros, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e da Procuradoria Geral do Estado.
Cláudio disse ainda que lamenta os acontecimentos nesta manhã e ressalta estar com a "consciência tranquila" e totalmente à disposição para colaborar com as investigações. Advogado de formação, ele afirmou que confia na Justiça e na garantia ao amplo direito de defesa a todos os envolvidos para que os fatos possam ser devidamente esclarecidos para a sociedade.
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