Publicado 16/09/2020 17:42 | Atualizado 16/09/2020 17:58
Rio - A família da adolescente de 14 anos, Nicolly de Souza Januzzi, que estava desaparecida desde segunda-feira após sair de casa, agora respira aliviada. De acordo com Gabryelle, irmã mais velha da jovem, que prestava depoimento nesta tarde na Delegacia de Descoberta de Paradeiros do Rio de Janeiro, na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, uma mulher ligou para seu celular dizendo que havia encontrado sua irmã no bairro de Inhaúma e que ela estava bem.
"Uma moça que disse que viu a reportagem, me ligou. Ela falou que minha irmã estava bem. Eu saí da delegacia na mesma hora e fui no endereço que a mulher me passou. Chegando lá, a Nicolly estava vestida com outra roupa, não era a mesma que saiu de casa. Eu perguntei o que tinha acontecido, porque ela tinha feito aquilo e ela não respondia. Ainda não sabemos o que aconteceu. Mas agora estamos aliviados, não sei nem explicar", disse Gabryelle.
Entenda o caso
Procurada pela reportagem, a mãe de Nicolly, Joselma de Souza, de 58 anos, disse que a filha fugiu de casa e que vizinhos mostraram imagens da câmera de segurança do local onde a jovem aparece carregando duas bolsas.
"Eu fui na rua pagar umas contas e falei para a Nicolly ficar com o pai em casa. Quando eu estava na fila do banco, meu genro, que estava na casa também, me ligou e falou que ela tinha fugido. Eu saí desesperada e quando cheguei ela já tinha ido embora", conta a mãe.
Joselma revela ainda que a motivação da filha ter fugido de casa pode ser porque a jovem teria arrumado um namorado na escola há mais ou menos cinco meses, mas ela [Joselma] não aceitava o relacionamento.
"Eu não aceitei e botei ela de castigo e sem celular. Ela é muito nova para namorar. Até hoje é o pai dela que leva ela todo dia na escola e busca. Mas eu não sei porque ela fez isso, porque machucar ela, ninguém machucou. Ela era querida por todo mundo, é uma ótima criança, muito amiga. Eu estou desesperada, ela nunca andou sozinha", continua Joselma.
A família disse que desde o sumiço de Nicolly, o celular dela está desligado. "Minha mãe chegou a devolver o aparelho para ela depois, mas a gente liga e nunca chama, está desligado desde segunda-feira", afirma Gabryelle, de 19 anos, irmã mais velha da jovem.
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