Publicado 03/12/2020 20:40 | Atualizado 03/12/2020 20:51
Rio - As câmeras de segurança da empresa de táxi aéreo onde Fernando Ignnácio foi executado, não registraram o momento da morte do contraventor. De acordo com informações do RJ2, da TV Globo, os equipamentos apresentaram problemas no dia do crime. Ignnácio foi morto a tiros por pelo menos quatro homens em um heliponto no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, no dia 10 de novembro deste ano. De lá para cá, a Polícia Civil tem encontrado dificuldades para desvendar o mistério por trás do sumiço das principais imagens do dia da morte do contraventor.
Para ajudar nas investigações, dois técnicos da Vertec, empresa que forneceu o sistema e que faz a manutenção das câmeras do heliponto, foram chamados para solucionar o problema. Algumas imagens conseguiram ser acessadas, mas o que mais intriga os investigadores é que quase todas as vezes em que Fernando deveria aparecer, as gravações são cortadas.
TIROS À CURTA DISTÂNCIA
Conforme a DHC, os atiradores acessaram o terreno, que fica ao lado do estacionamento da empresa, e efetuaram os disparos à curta distância por cima de um muro.
Uma testemunha que estava na Avenida das Américas contou que ouviu pelo menos 10 disparos. E que os tiros começaram pouco depois de ter ouvido o barulho de um helicóptero pousando no local. "Tive que me jogar no chão. Não cheguei a ver os bandidos. Não vi nada. Foi assustador", contou.
Parte da rua que dá acesso ao terreno do heliporto tem um portão que, segundo policiais que estão no local, têm sinais que levam a crer que pode ter sido arrombado. Além deste portão, a cerca de 150 metros ao lado há outro portão, que também está aberto. Ambos os portões dão acesso ao terreno baldio, na Rua 15 de Novembro ou Rua Professora Luiza Nogueira Gonçalves.
Polícia identifica quatro homens suspeitos da autoria do crime
A Polícia Civil identificou quatro homens que teriam participado do assassinato de Fernando Ignnácio. São eles: Pedro Emanuel, Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro, que é um policial militar, o outro PM, Rodrigo Silva das Neves e Ygor Rodrigues Santos da Cruz, vulgo Farofa.
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