Marcelo CrivellaEstefan Radovicz
Por Bruno Gentile*
Publicado 11/12/2020 16:29 | Atualizado 11/12/2020 16:29
Rio - A Prefeitura do Rio anunciou, nesta quinta-feira (10), medidas para conter o avanço do novo coronavírus e frear a contaminação pela covid-19. Entre as ações adotadas pelo prefeito Marcelo Crivella, em conjunto com o governador em exercício, Claudio Castro, estão o escalonamento dos horários de funcionamento da indústria, dos serviços e do comércio de rua; e a proibição de estacionamento na orla das praias nos fins de semana e feriados. Apesar de ter anunciado as novas regras, que já entraram em vigor, as autoridades não destacaram como será e de que modo funcionará um possível plano de fiscalização.
O DIA conversou com infectologista Alberto Chebabo, que comentou as medidas criadas pelo governo do Rio e classificou como 'tímidas' as soluções encontradas pela prefeitura na tentativa de conter o avanço do novo coronavírus. Ele também enfatizou que regras mais drásticas, como a proibição de festas e shows, deveriam ser impostas à população, devido ao atual cenário de casos e mortes.
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"Eu acredito, na verdade, que esse anúncio contendo as ações de combate à covid-19 foi, de fato, de pouca eficácia, com medidas tímidas frente a tudo isso que estamos voltando a viver aqui na capital. Pelo alto número de casos e óbitos que vemos aumentar dia a dia, creio que se deveria, pelo menos, interditar casas de festas e shows, proibir a frequentação de orlas e, principalmente, dar um jeito de fechar as praias", disse Chebabo.
"Se essas normas fossem estipuladas a partir de hoje, penso que a quantidade de infecções e mortes diminuiria, pois reduziria bastante as aglomerações no Rio e espalharia a locomoção das pessoas, o que, com certeza, seria o ideal pensando no bem de todos", completou.
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A reportagem procurou a Prefeitura do Rio, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.
*Estagiário sob supervisão de Thiago Antunes
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