Publicado 18/12/2020 12:30 | Atualizado 18/12/2020 18:52
Rio - A deputada federal Flordelis é ouvida nesta sexta-feira, em audiência na 3° Cara Criminal de Niterói, como ré no caso do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado. Ela, acusada de ser a mandante do crime, é ouvida pela primeira vez pela juíza Nearis Carvalho. Outros réus serão ouvidos durante o dia, e a expectativa é que a audiência vá até às 22h30.
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Durante a audiência, Flordelis mostrou tensão e negou boa parte das indagações feitas pela juíza Nearis Carvalho. A pastora disse não ter mandado matar Anderson nem tentado envenená-lo meses antes da execução. Ela também afirmou que conheceu Anderson já próximo dos 18 anos, contradizendo versões de testemunhas de que a vítima passou a namorar e morar com Flordelis quando tinha entre 14 e 15 anos.
"Ele frequentava a igreja. Nos conhecemos quando eu passei mal um dia, num culto, e ele pediu para me acompanhar", disse Flordelis. "Ele estava com 18 anos. Ou 17. Ele com essa idade (entre 14 e 15) não namorou comigo. Eu o conhecia de vista, apenas", completou.
Flordelis também afirmou que não foi a responsável pelo sumiço dos celulares dela própria e do pastor Anderson. "Jamais faria isso. Até porque nesse celular tem parte da nossa história".
O advogado de defesa de Flordelis, Anderson Rollemberg, determinou que a acusada não responderia às perguntas feitas pelo promotor do Ministério Público (MPRJ), apenas as da juíza. A pastora mostrou contrariedade, mas decidiu respeitar a estratégia do advogado e ficou em silêncio.
Na saída, o advogado de acusação, Angelo Máximo, leu uma carta pedindo pelo fim da imunidade parlamentar de Flordelis. Ela é tutelada com tornozeleira eletrônica, mas não teve o mandato cassado e segue em liberdade.
"A omissão da Câmara em retirar o véu de proteção da deputada, impedindo a aplicação da lei, e do Poder Judiciário, traz uma consequência grave: o descrédito do Poder Legislativo. Porque lá é a casa do povo. E existe a consequência da consequência, pois quando a população deixa de acreditar na República, 3 a própria democracia que é desacreditada. Estou me sentindo desacreditado com a casa legislativa", leu o advogado
"Ele frequentava a igreja. Nos conhecemos quando eu passei mal um dia, num culto, e ele pediu para me acompanhar", disse Flordelis. "Ele estava com 18 anos. Ou 17. Ele com essa idade (entre 14 e 15) não namorou comigo. Eu o conhecia de vista, apenas", completou.
Flordelis também afirmou que não foi a responsável pelo sumiço dos celulares dela própria e do pastor Anderson. "Jamais faria isso. Até porque nesse celular tem parte da nossa história".
O advogado de defesa de Flordelis, Anderson Rollemberg, determinou que a acusada não responderia às perguntas feitas pelo promotor do Ministério Público (MPRJ), apenas as da juíza. A pastora mostrou contrariedade, mas decidiu respeitar a estratégia do advogado e ficou em silêncio.
Na saída, o advogado de acusação, Angelo Máximo, leu uma carta pedindo pelo fim da imunidade parlamentar de Flordelis. Ela é tutelada com tornozeleira eletrônica, mas não teve o mandato cassado e segue em liberdade.
"A omissão da Câmara em retirar o véu de proteção da deputada, impedindo a aplicação da lei, e do Poder Judiciário, traz uma consequência grave: o descrédito do Poder Legislativo. Porque lá é a casa do povo. E existe a consequência da consequência, pois quando a população deixa de acreditar na República, 3 a própria democracia que é desacreditada. Estou me sentindo desacreditado com a casa legislativa", leu o advogado
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