Publicado 05/01/2021 21:22 | Atualizado 06/01/2021 10:02
Rio - Morreu nesta terça-feira, na Barra da Tijuca, a professora Maria Cristina José Soares, de 56, segunda vítima atropelada pelo jogador, Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho. A informação foi confirmada por parentes de Maria Cristina ao DIA.
Na noite do último dia 30 de dezembro, no Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste do Rio, o veículo dirigido pelo jogador tirou a vida do também professor Alexandre Silva Lima, de 44 anos, companheiro de Maria Cristina há 12 anos, às vésperas de completarem dois anos de união estável.
A Polícia Civil tinha expectativa de colher o depoimento da professora tão pronto o estado de saúde dela melhorasse. Nesta terça-feira, aconteceu, a missa de sétimo dia do professor Alexandre Silva na Igreja Santa Mônica, no Leblon, na Zona Sul da cidade.
De acordo com o delegado Alan Luxardo, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Marcinho vai ser indiciado por duplo homicídio culposo – quando não há a intenção de matar.
TESTEMUNHAS CONTRADIZEM VERSÃO DE JOGADOR
Testemunhas que presenciaram o atropelamento contam uma versão diferente da que o jogador Marcinho prestou à polícia. Uma delas afirmou que o atleta estava em alta velocidade e que vinha "costurando" no trânsito, que estava "moderado" e que permitia a chegada do casal no outro lado da rua em segurança.
Uma segunda testemunha disse que o jogador estava em alta velocidade e que, após o acidente, tentou evitar a polícia. Uma terceira pessoa falou que Marcinho, ao tentar fugir do local do atropelamento, passou de novo por cima de uma das vítimas e que optou por fugir ao invés de pedir ajuda para a polícia.
Em depoimento, Marcinho afirmou que "repentinamente, um casal saiu entre os veículos estacionados". E que a "puxava o homem" em direção à areia da praia. O atleta afirmou ainda que dirigia a 60 km por hora e que tentou "frear e desviar" das vítimas.
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