Publicado 07/05/2021 19:30 | Atualizado 07/05/2021 19:42
Rio - O estado do Rio de Janeiro está com bandeira laranja, que representa risco moderado de contrair o novo coronavírus, mantendo o mesmo cenário epidemiológico da última semana. A 29ª edição do Mapa de Risco da covid-19 foi divulgado nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Estado de Saúde.
As regiões Metropolitana I, Baía da Ilha Grande, Serrana e Noroeste permanecem com bandeira vermelha. Centro-Sul, Metropolitana II, Litorânea, Norte e Médio Paraíba seguem na laranja. A análise compara a semana epidemiológica 16, dos dias 18 a 24 de abril, com a 14, entre 4 e 10 de abril, de 2021.
O Rio apresentou uma redução de 31% no número de óbitos e as internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tiveram queda de 32% na comparação entre as semanas epidemiológicas analisadas. As taxas de ocupação de leitos no estado, nesta sexta, são de 85,6% para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 61% para leitos de enfermaria.
Os resultados apurados para os indicadores devem auxiliar na tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada região.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa, que é risco muito alto, vermelha, representando risco alto, laranja, que significa risco moderado, amarela, demonstra risco baixo, e verde, risco muito baixo.
Nova variante
O estudo que investiga as modificações sofridas pelo SARS-CoV-2 confirma que há uma nova variante do vírus da covid-19 em circulação no Rio de Janeiro. A cepa recebeu o nome de P.1.2, por se tratar de uma mutação ocorrida na linhagem P1, que permanece em maior frequência (91,49%).
A P.1.2 foi identificada em 5,85% das 376 amostras submetidas à segunda etapa do sequenciamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde em parceria com o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeira (UFRJ), do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
Também foram identificadas, em menores proporções, as linhagens B.1.1.7 (2,13%) e P2 (0,53%). Até o momento, não se pode avaliar se a nova variante é mais transmissível e/ou letal.
Nesta etapa, foram investigadas 376 amostras, de 57 municípios, selecionadas a partir de genomas enviados ao Lacen, entre os dias 24 de março e 16 de abril. A ação é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), com recurso de R$1,2 milhão.
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