Publicado 14/05/2021 19:04
Rio - Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais com parlamentares do PSOL do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (14), a vereadora de Niterói, na Região Metropolitana do estado, Benny Briolly, lamentou ter deixado o país por conta de ameaças à sua integridade física. Ontem, uma publicação no Instagram da vereadora anunciou sua saída do Brasil.
“Me dói muito não poder estar no Brasil para exercer a minha função legislativa em que o povo, os pobres, pretos, favelados e LGBTs, em que as pessoas como eu me colocaram. Desde que tomei posse na minha mandata, existe uma série de denúncias, investigações que não se dão por completo”, desabafou Briolly. Benny é trans e foi eleita como a mulher mais votada do município.
No vídeo, a parlamentar relembrou das ameaças que vem sofrendo. Entre elas uma dizendo que Roni Lessa iria pegá-la e para ela ter cuidado com a metralhadora, em referência ao ex-policial militar acusado de matar a vereadora Marielle Franco, do mesmo partido, em 2018.
Em outra ameaça, um e-mail relatava o endereço de Briolly e informações pessoais sobre ela. No texto, caso não renunciasse ao mandato, os agressores iriam até sua casa para matá-la.
“Deixar o país nesse momento, é um choque, um atentado à jovem democracia brasileira. Mas, sigo firme na fé dos meus ancestrais, dos meus orixás, na crença na luta popular brasileira, na crença na luta dos movimentos sociais. Sigo firme, agradecendo ao apoio e solidariedade de todos”.
“Me dói muito não poder estar no Brasil para exercer a minha função legislativa em que o povo, os pobres, pretos, favelados e LGBTs, em que as pessoas como eu me colocaram. Desde que tomei posse na minha mandata, existe uma série de denúncias, investigações que não se dão por completo”, desabafou Briolly. Benny é trans e foi eleita como a mulher mais votada do município.
No vídeo, a parlamentar relembrou das ameaças que vem sofrendo. Entre elas uma dizendo que Roni Lessa iria pegá-la e para ela ter cuidado com a metralhadora, em referência ao ex-policial militar acusado de matar a vereadora Marielle Franco, do mesmo partido, em 2018.
Em outra ameaça, um e-mail relatava o endereço de Briolly e informações pessoais sobre ela. No texto, caso não renunciasse ao mandato, os agressores iriam até sua casa para matá-la.
“Deixar o país nesse momento, é um choque, um atentado à jovem democracia brasileira. Mas, sigo firme na fé dos meus ancestrais, dos meus orixás, na crença na luta popular brasileira, na crença na luta dos movimentos sociais. Sigo firme, agradecendo ao apoio e solidariedade de todos”.
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