Publicado 19/05/2021 00:00
Além da pandemia, o fornecimento irregular de energia elétrica e de água no pavilhão também tem sido um obstáculo para os negócios. Como mostrado nas reportagem anterior desta série, a Feira de São Cristóvão acumula cerca de R$ 40 milhões em dívidas. Ente os credores estão a Light e a Cedae, que interromperam os serviços no espaço em 2017 por falta de pagamento. A feira tem sido abastecida por carros-pipa e geradores de energia.
"Chega por volta de 18h temos que fechar as portas. Quem não tem gerador próprio, não consegue trabalhar", diz Ana Cláudia.
"Chega por volta de 18h temos que fechar as portas. Quem não tem gerador próprio, não consegue trabalhar", diz Ana Cláudia.
"Mesmo com a nossa cota-parte em dia, ficamos prejudicados", acrescenta Artidonio Bezerra, de 67 anos, marido de Ana Cláudia, referindo-se à mensalidade que os feirantes devem pagar para custeio de serviços de manutenção e conservação.
A comissão que administra a feira disse que, devido à pandemia, que gerou queda de público e aumento da inadimplência da cota-parte pelos feirantes, as despesas estão maiores que as receitas no pavilhão. "Com isso, fica inviável darmos um serviço de qualidade e de excelência a todos. Pedimos ao público que volte a frequentar a feira, trazendo a receita para que possamos cumprir nossas obrigações", diz Magnovaldo Pereira, membro da comissão.
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