A vacina da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca é produzida em parceria com a Friocuz no BrasilTomaz Silva / Agência Brasil
Por O Dia
Publicado 25/05/2021 10:30 | Atualizado 25/05/2021 12:09
Rio - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltou a produzir as vacinas contra a covid-19 nesta terça-feira (25) após receber a remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) do Ministério da Saúde. Os insumos, que vieram da China, são suficientes para a produção de cerca de 12 milhões de doses da Oxford/Astrazeneca. Os trabalhos nas linhas de produção do Instituto de Tecnologia em Imubiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) retomaram depois de serem interrompidos na última quinta-feira (20).
De acordo com a Fiocruz, com as novas remessas será possível assegurar a produção de vacinas até a terceira semana de junho e entregas semanalmente até 3 de julho. Ao todo, a Fundação já entregou ao Programa Nacional de Imunizações (PNI/MS) 41,1 milhões de doses da vacina, o que corresponde a 45% das doses disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Cinco milhões de doses serão produzidas em São Paulo
Cerca de 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) chegam nesta terça-feira à São Paulo para a produção local de mais 5 milhões de doses da CoronaVac. O imunizante será disponibilizado a partir de junho ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
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A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido processo controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI. Todo este processo dura, aproximadamente, de 15 a 20 dias.
Em abril, foram recebidos três mil litros de IFA. Em março, uma remessa de 8,2 mil litros de insumos, correspondente a cerca de 14 milhões de doses, chegou ao instituto. Outros 11 mil litros chegaram ao país em fevereiro. No final de 2020, o Butantan já havia recebido IFA que rendeu 3,8 milhões de vacinas.
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Em maio, o Butantan chegou à marca de 47,2 milhões de doses entregues ao PNI, cumprindo o primeiro contrato de 46 milhões de doses, firmado em 7 de janeiro com o Ministério da Saúde, e agora o objetivo é chegar as 54 milhões de doses referentes ao segundo contrato, totalizando 100 milhões de vacinas.

Das 47,2 milhões de doses já entregues à pasta federal, 41,2 milhões foram produzidas no complexo fabril do Butantan a partir de insumos importados.

Até o final de setembro, uma nova fábrica que está sendo montada no instituto deverá ter sua obra finalizada, permitindo, a partir de dezembro, a produção integral das primeiras doses da vacina, sem necessidade de importação da matéria-prima. O local terá capacidade para fabricar 100 milhões de doses por ano.

O Governo de São Paulo disponibilizou a rota para acompanhar em tempo real a chegada da aeronave, pelo link http://www.vacinaja.sp.gov.br/insumos/mapa. O voo partiu de Pequim (China) nesta segunda-feira (24), às 15h, e faz escala em Amsterdam (Holanda), antes de pousar em São Paulo.




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