Publicado 22/06/2021 14:22
Rio - O delegado Pedro Brasil, diretor da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), disse à imprensa, nesta terça-feira, que a Polícia Civil vai investigar se houve participação de funcionários da empresa responsável pelo cartão de crédito corporativo desviado para compra de bebidas alcoólicas venidas em depósitos ilegais para traficantes abastecerem bailes funks e festa clandestinas. Na operação desta terça-feira, dois homens apontados como receptadores do cartão foram presos. A polícia ainda apreendeu veículos de luxo avaliados em mais de R$ 1,2 milhão.
"As investigações ainda estão em andamento, o inquérito ainda não foi encerrado. O que sabemos é que era um cartão corporativo de uma empresa, que tinha o limite muito alto. A gente ainda não descobriu como ele foi desviado da empresa. O cartão foi recebido, utilizado e retornou para a empresa. Temos quase certeza de que alguém da empresa participou, mas ainda não chegamos nessa pessoa", disse o delegado.
O diretor da DPCA disse que denúncias que chegaram à sede da especializada, dando conta de que as bebidas eram comercializadas para crianças e adolescentes deram origem à 'Operação Fomentus'.
A pedido da polícia, a Justiça do Rio expediu dois mandados de prisões temporárias e 15 de busca e apreensão. Também foi determinado o sequestro de 18 veículos e o bloqueio de contas bancárias.
Agentes de várias delegacias estiveram em endereços nas zonas Norte e Oeste do Rio. Dois depósitos de bebidas, que eram usados pelo bando, foram fechados. Centenas de caixas de cerveja, energético e bebidas destiladas foram apreendidas.
André Rodrigues de Oliveira, conhecido como Pateta, e Robson de Carvalho, chamado de Sargento foram presos na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.
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