Publicado 23/06/2021 14:48
Rio - O Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve, nesta terça-feira (22), a decisão de levar a júri popular o engenheiro Marcelo Santoro acusado pelo assassinato da ex-namorada na Austrália. A defesa do engenheiro tentava por recurso reverter a decisão. Cecília Haddad, também brasileira, foi encontrada morta no Rio Lane Cover, em Sidney, no dia 29 de abril de 2018.
No mesmo dia em que o corpo foi encontrado, Mário Marcelo Santoro, então ex-namorado, desembarcava de no Rio de Janeiro, vindo de Sidney, onde vivia com Cecília.
A Polícia Civil teve conhecimento do caso em poucos dias. A família da vítima contou aos investigadores que Santoro não aceitava o fim do relacionamento e a que Cecília tinha medo dele.
Prisão preventiva
Após dois meses de investigações, Mário foi preso na casa de parentes, na Zona Sul do Rio, acusado do assassinato. Em fevereiro deste ano, o TRF-2 já havia negado um pedido de habeas corpus expedido pela defesa de Mário.
Após dois meses de investigações, Mário foi preso na casa de parentes, na Zona Sul do Rio, acusado do assassinato. Em fevereiro deste ano, o TRF-2 já havia negado um pedido de habeas corpus expedido pela defesa de Mário.
No pedido de habeas corpus, os advogados do réu alegaram constrangimento ilegal por excesso de prazo da prisão preventiva, que já dura cerca de 2 anos e meio, o que configuraria uma antecipação de pena. A defesa ainda alegou que Mário teria endereço fixo no Rio, o que afastaria a possibilidade de fuga.
No entanto, o Ministério Público Federal justificou a manutenção da prisão devido a gravidade do crime, a fuga de Santoro de Sidney para o Rio, além de sus tentativas de atrapalhar a coleta de provas e as investigações.
No entanto, o Ministério Público Federal justificou a manutenção da prisão devido a gravidade do crime, a fuga de Santoro de Sidney para o Rio, além de sus tentativas de atrapalhar a coleta de provas e as investigações.
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