Disque Denúncia oferece recompensa por informações sobre Coronel, líder do TCP
Bruno da Silva Loureiro é apontado como a liderança máxima de facção criminosa. O DIA teve acesso exclusivo a um inquérito que aponta que ele fornece ferro para construções irregulares da milícia
Por O Dia
Publicado 07/07/2021 11:06
Rio - O Disque Denúncia divulgou um cartaz com recompensa para quem tiver informações sobre o paradeiro de Bruno da Silva Loureiro, o Coronel. Ele é foragido da Justiça e apontado como a liderança máxima da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Ele possui nove anotações criminais por tráfico de entorpecentes, roubos a transeuntes, homicídio, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, receptação, roubo de veículo e lesão corporal. A recompensa oferecida é de mil reais.
O DIA teve acesso com exclusividade a um inquérito da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) que aponta que Bruno também fornece ferro para os pilotis das construções irregulares da milícia na Zona Oeste. Segundo as investigações da polícia, o metal vendido por Bruno para milícia é feito a partir de trilhos roubados das linhas de trem da Supervia, na altura de Marechal Hermes e Deodoro. A concessionária auxiliou nas investigações.
Rio - O Disque Denúncia divulgou um cartaz com recompensa para quem tiver informações sobre o paradeiro de Bruno da Silva Loureiro, o Coronel. Ele é foragido da Justiça e apontado como a liderança máxima da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Ele possui nove anotações criminais por tráfico de entorpecentes, roubos a transeuntes, homicídio, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, receptação, roubo de veículo e lesão corporal. A recompensa oferecida é de mil reais.
O DIA teve acesso com exclusividade a um inquérito da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) que aponta que Bruno também fornece ferro para os pilotis das construções irregulares da milícia na Zona Oeste. Segundo as investigações da polícia, o metal vendido por Bruno para milícia é feito a partir de trilhos roubados das linhas de trem da Supervia, na altura de Marechal Hermes e Deodoro. A concessionária auxiliou nas investigações.
"Ele é chamado de Coronel por estar presente em todas as guerras do TCP. Passou a ser respeitado por isso e ultrapassou os limites do Muquiço, comunidade de origem dele. Onde há invasão da facção, ele está presente", disse um investigador.
A investigação, no entanto, não se limita aos roubos somente do ferro, mas mira todos os crimes já perpetrados por Bruno. O apelido Coronel não se limita somente ao nome: apesar de nunca ter sido militar, ele gosta de usar farda e até colocar roupa camuflada em um macaco de estimação. Para ostentar em bailes, encomendou um cordão, que aparenta ser de ouro maciço e cravejado de pedras preciosas. Um vídeo, obtido pela reportagem, detalha a joia. Nela, o criminoso está fardado, como um coronel do Exército, segurando um fuzil. A favela do Muquiço, na Zona Oeste, também é representada, além das siglas da facção TCP e cifrões.
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A meiguice contrasta com as atitudes no tráfico. Coronel é altamente sanguinário. Teria partido dele ordem de matar um sócio de uma empresa que fornecia internet para o Muquiço. O corpo da vítima foi concretado e jogado no Rio Acari. "São várias as notícias dando conta de que seus inimigos são sumariamente fuzilados e têm seus corpos 'concretados'", diz trecho de um relatório.
Uma foto obtida pela Polícia Civil mostra Bruno da Silva Loureiro, o Coronel, quilos mais magro. Há a informação de que ele estaria em tratamento por ter sido infectado com o vírus da Imunodeficiência humana (HIV) e, por isso, se encontra em tratamento em uma clínica do Complexo da Maré, na Zona Norte.
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As informações podem ser passadas pelo Disque Denúncia através dos seguintes canais:
- WhatsApp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099;
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- Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177;
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