Publicado 28/07/2021 10:45 | Atualizado 28/07/2021 14:10
Rio - "Eu estou aqui firme e forte, porque a gente tem muita coisa pra lutar, graças a Deus". Com essas palavras, Roseli Ferreira, de 34 anos, comemorou a chegada de sua data para receber a primeira dose contra a covid-19. Após a paralisação por falta de doses que aconteceu desde sexta-feira (23), o município do Rio de Janeiro retomou nesta quarta (28) o calendário de vacinação. Podem se imunizar mulheres com 34 anos na parte da manhã e homens da mesma idade durante a tarde. O movimento foi intenso no Museu da República, no Catete, Zona Sul da cidade, e com aplicação rápida na manhã desta quarta.
"Já vamos atingir quase 2 anos nessa luta esperando por essa vacina. Inclusive na segunda-feira (26) quando chegou o meu momento de tomar a vacina, suspenderam, mas eu estou aqui hoje firme e forte, porque a gente tem muita coisa para lutar, graças a Deus. Essa vacina diminuiu vários casos, né? É ter fé, ou então a gente não vai pra frente, e agradecer muito por essa oportunidade de poder estar tomando a vacina", disse Roseli, enquanto esperava na fila para receber a sua primeira dose.
A mulher explicou que ficou entristecida com o anúncio da suspensão na última semana, mas que nem por isso deixou de comparecer. Ela compartilhou um relato de sua suspeita sobre ter contraído a covid-19 em janeiro de 2020, antes de os primeiros casos confirmados serem registrados no Brasil.
"Antes de estourar os casos, tive os sintomas em janeiro de 2020, mas até então como não tinha a covid-19 no Brasil, não cheguei a fazer o exame. Fiquei doente e fui ao médico, que me diagnosticou com uma gripe forte e me passou medicamentos. Mas tive os sintomas do vírus, como perda do paladar e olfato. Eu trabalho no supermercado aqui, e logo no começo todo mundo sentiu, porque eles começaram a passar mal com os mesmos sintomas, mas graças a Deus ficaram bem", afirmou.
"Já vamos atingir quase 2 anos nessa luta esperando por essa vacina. Inclusive na segunda-feira (26) quando chegou o meu momento de tomar a vacina, suspenderam, mas eu estou aqui hoje firme e forte, porque a gente tem muita coisa para lutar, graças a Deus. Essa vacina diminuiu vários casos, né? É ter fé, ou então a gente não vai pra frente, e agradecer muito por essa oportunidade de poder estar tomando a vacina", disse Roseli, enquanto esperava na fila para receber a sua primeira dose.
A mulher explicou que ficou entristecida com o anúncio da suspensão na última semana, mas que nem por isso deixou de comparecer. Ela compartilhou um relato de sua suspeita sobre ter contraído a covid-19 em janeiro de 2020, antes de os primeiros casos confirmados serem registrados no Brasil.
"Antes de estourar os casos, tive os sintomas em janeiro de 2020, mas até então como não tinha a covid-19 no Brasil, não cheguei a fazer o exame. Fiquei doente e fui ao médico, que me diagnosticou com uma gripe forte e me passou medicamentos. Mas tive os sintomas do vírus, como perda do paladar e olfato. Eu trabalho no supermercado aqui, e logo no começo todo mundo sentiu, porque eles começaram a passar mal com os mesmos sintomas, mas graças a Deus ficaram bem", afirmou.
Quem também compareceu para se imunizar foi a professora de educação física Paula Batista Gonçalves, de 34 anos, que não conteve a emoção ao compartilhar o seu relato do quanto estava feliz por poder se vacinar.
"Estou muito emocionada, nervosa, na verdade acordei quatro horas da manhã e não dormi mais. Uma sensação de que está perto de a gente voltar a ter liberdade, de poder ir e vir, abraçar, beijar... Fiquei um ano sem ver a minha filha para cuidar dos meus pais, enfim, ninguém pegou a covid-19, só minha irmã, quando voltou a trabalhar, mas graças a Deus se recuperou. Estou muito feliz mesmo", disse Paula, com a voz embargada.
Para os próximos dias, a campanha de vacinação no Rio vai receber mulheres de 33 anos na manhã de quinta-feira (29) e homens da mesma idade na sexta-feira pelo horário da manhã. Ambos os dias terão repescagem no turno da tarde. No sábado, a campanha vai receber a população com 33 anos ou mais entre 8h até 12h. Ainda não foi divulgada a previsão de datas para as próximas idades.
(Colaborou Reginaldo Pimenta)
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