Publicado 01/08/2021 08:26 | Atualizado 01/08/2021 10:12
Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) ainda aguarda o laudo da perícia realizada nos fragmentos dos ossos encontrados na última sexta-feira, no Rio Botas, em Belford Roxo, para saber se são dos três meninos desaparecidos desde dezembro do ano passado. Enquanto isso, buscas ainda continuam sendo realizadas, segundo a Polícia Civil.
Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11 e Fernando Henrique, de 12, sumiram no dia 27 de dezembro. Eles foram vistos pela última vez em uma feira do Bairro Areia Branca, também em Belford Roxo.
De acordo com o portal "G1", fios de cabelo também foram encontrados e o material deve levar pelo menos sete dias para ser analisado. Apesar disso, não está descartado que pode ser uma ossada de animal. Se ficar detectado que é de origem humana, os peritos vão investigar se é de indivíduo do sexo masculino ou feminino e se a idade é compatível com a dos garotos. Só depois disso, caso todos os fatores sejam compatíveis, é que o material será comparado com o material genético já colhido pela polícia dos familiares dos meninos desaparecidos.
Em uma análise prévia, o perito criminal Arthur Couto não descartou a hipótese dos ossos serem humanos.
“O material ainda tem que ser analisado, mas parece se tratar de pedaços de coluna e costela. Também tinham fios que pareciam ser de cabelo humano. Também será feito exame de DNA”, explicou. As amostras serão enviadas ainda hoje para exames laboratoriais. Não há previsão para o resultado.
Com o apoio de uma ferramenta chamada garateia, capaz de revirar a superfície do leito do rio, homens dos Bombeiros retiraram um saco preto, por volta das 11h20 de sexta-feira, horário em que a perícia técnica da especializada foi acionada.
“O material ainda tem que ser analisado, mas parece se tratar de pedaços de coluna e costela. Também tinham fios que pareciam ser de cabelo humano. Também será feito exame de DNA”, explicou. As amostras serão enviadas ainda hoje para exames laboratoriais. Não há previsão para o resultado.
Com o apoio de uma ferramenta chamada garateia, capaz de revirar a superfície do leito do rio, homens dos Bombeiros retiraram um saco preto, por volta das 11h20 de sexta-feira, horário em que a perícia técnica da especializada foi acionada.
Testemunha disse que irmão jogou corpos no Rio
Na quarta-feira, uma testemunha relatou que o seu irmão, um traficante de 22 anos, teria participado das mortes dos meninos Lucas Matheus, 9 anos, Alexandre Silva, 11, e Fernando Henrique, 12. Em depoimento, ele contou que os garotos teriam sido espancados e mortos por ordem do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, conhecido como Piranha ou Cem, no interior do condomínio Amarelo, que fica dentro da comunidade do Castelar, em Belford Roxo.
A polícia conseguiu o depoimento do irmão dele, que negou as acusações, mas admitiu ter jogado sacos entregues por traficantes no rio. O DIA questionou à Polícia Civil se alguém foi preso, mas a resposta enviada pela assessoria de imprensa foi que "as investigações e buscas seguem em andamento".
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