Rio - Nas buscas por corpos de meninos desaparecidos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na manhã desta sexta-feira (30), mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram um saco preto com ossos dentro do Rio Botas, no bairro São Bernardo. A Polícia Civil acredita que ossada seja humana, mas apenas a perícia feita em laboratório poderá confirmar.
Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11 e Fernando Henrique, de 12, sumiram no dia 27 de dezembro. Eles foram vistos pela última vez em uma feira do Bairro Areia Branca, também em Belford Roxo.
Em uma análise prévia, o perito criminal Arthur Couto não descartou a hipótese dos ossos serem humanos. “O material ainda tem que ser analisado, mas parece se tratar de pedaços de coluna e costela. Também tinham fios que pareciam ser de cabelo humano. Também será feito exame de DNA”, explicou. As amostras serão enviadas ainda hoje para exames laboratoriais. Não há previsão para o resultado.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizam as diligências, com apoio da Polícia Militar, desde às 10h.
Com o apoio de uma ferramenta chamada garateia, capaz de revirar a superfície do leito do rio, homens dos Bombeiros retiraram um saco preto, por volta das 11h20, horário em que a perícia técnica da especializada foi acionada.
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Testemunha disse que irmão jogou corpos no Rio
Na quarta-feira, uma testemunha relatou que o seu irmão, um traficante de 22 anos, teria participado das mortes dos meninos Lucas Matheus, 9 anos, Alexandre Silva, 11, e Fernando Henrique, 12.
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Em depoimento, ele contou que os garotos teriam sido espancados e mortos por ordem do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, conhecido como Piranha ou Cem, no interior do condomínio Amarelo, que fica dentro da comunidade do Castelar, em Belford Roxo.
A polícia conseguiu o depoimento do irmão dele, que negou as acusações, mas admitiu ter jogado sacos entregues por traficantes no rio.
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