Publicado 04/08/2021 12:51 | Atualizado 04/08/2021 13:00
Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) identificaram o suspeito de matar o soldado da PM Leonardo Bastos da Silva, de 33 anos, durante uma tentativa de assalto, em Duque de Caxias. Investigações apontaram que Ivanildo Joaquim dos Santos, 39, era o homem que, de moto, abordou o policial militar, na Rodovia Washington Luís, no dia 7 de agosto de 2020.
Os agentes da especializada tentaram capturá-lo na manhã desta quarta-feira, durante uma ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na favela do Dique, em Duque de Caxias, para tentar cumprir o mandado de prisão preventiva, mas Ivanildo não foi encontrado.
O soldado, que era lotado no 27º BPM (Santa Cruz), estava de folga junto com um colega de farda. Imagens de câmeras de monitoramento, que O DIA teve acesso com exclusividade, flagraram o momento em que o suspeito passa pela via, observa o carro onde os PMs estavam, e, logo depois, retorna na contramão.
Os agentes da especializada tentaram capturá-lo na manhã desta quarta-feira, durante uma ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na favela do Dique, em Duque de Caxias, para tentar cumprir o mandado de prisão preventiva, mas Ivanildo não foi encontrado.
O soldado, que era lotado no 27º BPM (Santa Cruz), estava de folga junto com um colega de farda. Imagens de câmeras de monitoramento, que O DIA teve acesso com exclusividade, flagraram o momento em que o suspeito passa pela via, observa o carro onde os PMs estavam, e, logo depois, retorna na contramão.
A DHBF apurou que Santos parou a moto ao lado do carona e sacou a arma para anunciar o roubo. Entretanto, Leonardo reagiu e houve uma troca de tiros. O militar chegou a ser socorrido para o Hospital Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos causados por 11 perfurações.
Para o delegado Uriel Alcântara, responsável pelas investigações, mesmo o PM tendo sido atingido por um número alto de disparos, a hipótese de execução foi descartada.
"As investigações apontaram que o crime se trata de um latrocínio. O autor chegou para roubar, mas não teve tempo de anunciar o crime. Ele percebeu que a vítima estava armada e começou a troca de tiros. Não foi constatado nenhum vínculo entre o autor e as duas vítimas que pudesse indicar uma execução, ele agiu sozinho e as câmeras flagraram ele passando e voltando depois. Foi a conclusão do inquérito e o Ivanildo foi denunciado pelo Ministério Público no mesmo sentido, nos dois crimes contra as duas vítimas, um consumado e outro tentado”, explicou.
Na troca de tiros, o suspeito também foi baleado, mas fugiu, dando entrada na UPA de Jardim Íris, em São João de Meriti, e depois foi transferido para o Hospital de Saracuruna. Na época, policiais civis compareceram na unidade para ouvi-lo e, posteriormente, foi verificado que ele foi o autor do crime.
Cerca de um mês depois, Santos chegou a ser capturado, em cumprimento de mandado de prisão temporária, pela PRF, na Rodovia Presidente Dutra. Entretanto, ele conseguiu a liberdade 30 dias depois, ao término do prazo legal da medida cautelar.
Após a decisão de recebimento da denúncia pelo Poder Judiciário, foi decretada a prisão preventiva de Ivanildo, mas ele havia fugido para o nordeste.
Através de trabalhado de monitoramento de inteligência, a DHBF constatou que o suspeito retornou ao Estado do Rio e estaria se escondendo na favela do Dique.
Contra Santos há um mandado de prisão preventiva em aberto, pelos crimes de latrocínio consumado e tentado contras ambas as vítimas policiais militares. Ele, que está foragido, ainda possui duas anotações criminais por roubo majorado, tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
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