Publicado 06/08/2021 13:17
Rio - A psicopedagoga Jaqueline Campos, mãe da manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, encontrada morta na linha do trem, próximo a estação de Deodoro, na Zona Norte do Rio, em setembro do ano passado, acredita que a neta, Ysabella, esteja viva. Grávida de oito meses, a filha foi encontrada em estado avançado de decomposição. Exames na Instituto Médico Legal apontaram que o bebê não estava no ventre da mãe.
Jaqueline esteve na manhã desta sexta-feira (6) na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para prestar novo depoimento. Na saída, conversou com a imprensa e disse acreditar que a neta esteja viva. Ela participa ainda nesta sexta da exumação do corpo da filha.
"É meu desejo. Se assim Deus me permitir, eu queria essa criança nos meus braços. Essa criança deve estar com alguém. O corpo da minha filha nem placenta tinha", desabafou.
Para a psicopedagoga, a filha não foi morta por traficantes da Favela do Triângulo, em Deodoro.
"A gente não pode afirmar uma coisa que a não tem certeza, mas eu não acredito que tenha sido isso. Eu, Jaqueline, não acredito. Ela era muito conhecida ali. Fui professora, conheço a redondeza, os meninos me conheciam ali".
O corpo da manicure será exumado na tarde desta sexta-feira pela Polícia Civil. Os restos mortais devem passar por novos exames para identificar a causa da morte.
Thaysa estava gravida de oito meses de um homem casado. A mãe diz que soube de seu envolvimento com ele na semana em que ela desapareceu.
Segundo familiares, a moça tinha ido até àquela comunidade para buscar uma bolsa maternidade.
Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram a jovem sendo imobilizada por um homem. Dias depois, o celular da jovem foi encontrado em uma feira na Baixada Fluminense. Para a polícia, o receptador disse ter comprado o aparelho de um homem com as mesma características que aparece no vídeo.
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