Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, estava grávida quando desapareceuDivulgação

Rio - A Polícia Civil vai ouve nesta sexta-feira a psicopedagoga Jaqueline Campos, mãe da manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, encontrada morta na linha Férrea, próximo a estação de Deodoro, na Zona Norte do Rio, em setembro do ano passado. A jovem estava grávida de oito meses, mas exames no Instituto Médico Legal apontaram que a criança não estava no ventre da mãe.
Na semana passada, a pedido da família e da Polícia Civil, a justiça autorizou a exumação do corpo de Thaysa para novos exames. Peritos devem exumar o corpo ainda nesta sexta-feira em um cemitério na Zona Norte do Rio.
Publicidade
O advogado da família falou sobre a importância de um novo exame cadavérico. "A exumação vai possibilitar a realização de exames periciais complementares, o que certamente auxiliará na solução do caso. A família está muito esperançosa, mas a principal pergunta permanece no ar: onde está Ysabella? Jaqueline só vai conseguir descansar quando essa pergunta for respondida", disse o advogado da família, Zoser Hardman.
Familiares contaram à polícia que a manicure estava grávida de um homem casado. Para a Polícia Civil, ela foi morta por traficantes da Favela do Triângulo, em Deodoro. Thaysa ficou desaparecida por cerca de uma semana e seu corpo foi encontrado já em estado avançado de decomposição.
Publicidade
Uma segunda linha é se a namorada de um traficante estaria envolvida na morte da manicure. Familiares disseram que a jovem vinha recebendo ameaças de uma mulher.
Investigações
Publicidade
Durante as investigações a Delegacia de Homicídios da Capital conseguiu imagens que mostram os últimos passos da manicure. A gestante aparece sendo abordada por um homem ás margens da linha do trem. As imagens não divulgadas pela polícia mostram que a moça é agarrada pelo pescoço. Ela ainda tentou se soltar, mas acabou imobilizada novamente.
Segundo a polícia, Thaysa teve o telefone celular roubado pelo assassino. Dias depois, o aparelho foi recuperado em uma feira livre na Baixada Fluminense. Para a polícia, o receptador contou que comprou o celular de um homem.