Publicado 02/09/2021 11:46
Rio - Os três homens presos nesta quinta-feira (2) suspeitos de envolvimento na morte do investidor de criptomoedas Wesley Pessano, na Região dos Lagos, em agosto, foram identificados pela Polícia Civil como os responsáveis por conduzir o assassino até o local do crime e seguir a vítima no dia da morte. Bruno Luzardo foi o motorista que levou o executor de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, até São Pedro da Aldeia. Fabio Natan, foragido, Valder Janilson Chaves e Thiago Galdino, os dois últimos presos nesta quinta, foram os responsáveis por perseguir o Porsche vermelho conduzido por Pessano.
A Polícia Civil conseguiu identificá-los através de sigilos telefônicos quebrados com autorização da Justiça e por imagens de câmeras de segurança de rodovias e pedágios. Na casa de Valder Janilson, agentes encontraram um agasalho camuflado idêntico ao das imagens do dia do homicídio. Desde o começo da investigação, seis pessoas já foram presas. A polícia ainda tenta descobrir quem foi o mandante. A principal hipótese é de uma guerra no mercado de criptomoedas na região.
"Nessa segunda fase, investigando telefones, com quebra de sigilos, chegamos a quatro elementos que eventualmente tinham participação. Não propriamente na execução do trader, mas no transporte dos elementos, levando de Caxias até São Pedro da Aldeia, a Rio das Ostras. Os mesmos carros estavam sempre em movimentação nessas vias", afirmou Milton Cerqueira, delegado da 125ª DP (São Pedro da Aldeia).
Segundo as investigações da força-tarefa que apura o caso, Bruno Luzardo conduziu o assassino no dia 3 de agosto. Bruno retornou à Baixada Fluminense no dia 4, horas após a execução da vítima.
Considerado foragido, Fabio Natan é suspeito de ser o 'principal articulador do bando', e estava com Valder Jacinto no carro que perseguiu o Porsche de Wesley Pessano pelas ruas de São Pedro da Aldeia. Em outro carro, formando um comboio, estava Thiago Galdino, também preso na ação desta quinta.
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