Publicado 02/09/2021 20:50
Rio - A Justiça Federal do Rio negou, nesta quinta-feira (2), o pedido defesa da G.A.S Consultoria para soltar Glaidson Acácio dos Santos, dono da empresa. O desembargador André Fontes negou a liminar pedida em habeas corpus, mas o mérito do pedido ainda será julgado pela 2ª Turma Especializada do TRF-2. No último dia 27, a Justiça manteve a prisão preventiva de Glaidson, em uma audiência de custódia.
O empresário foi preso no último dia 25, durante uma operação da Polícia Federal. De acordo com as investigações, a empresa, que atua no mercado de criptomoedas, é responsável por um esquema de pirâmide, que prometia um "insustentável retorno financeiro sobre o valor investido", deixando investidores no prejuízo.
A defesa lamentou a decisão do desembargador e informou, em nota, que o corpo jurídico da empresa vai ingressar com recursos cabíveis, em instâncias superiores, "o quanto antes, por entender que a prisão é desnecessária e injustificável." A defesa disse ainda que "tem a certeza de que a verdade e a justiça sempre prevalecerão e não medirá esforços para que o CEO da empresa consiga recuperar seu direito à liberdade".
Na operação "Kryptos", agentes da PF encontraram barras de ouro, carros de luxo e cerca de R$14 milhões em espécie, que foram transportados por um carro forte para a sede da Polícia Federal, na casa de Glaidson. A operação cumpriu cinco mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Na ação, agentes também apreenderam 591 bitcoins, o equivalente a R$147,7 milhões; 21 veículos de luxo; diversos relógios de alto valor, joias, celular e documentos.
Na operação "Kryptos", agentes da PF encontraram barras de ouro, carros de luxo e cerca de R$14 milhões em espécie, que foram transportados por um carro forte para a sede da Polícia Federal, na casa de Glaidson. A operação cumpriu cinco mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Na ação, agentes também apreenderam 591 bitcoins, o equivalente a R$147,7 milhões; 21 veículos de luxo; diversos relógios de alto valor, joias, celular e documentos.
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