Preso, Glaidson Acácio chegou à sede da Polícia Federal acompanhado dos agentesMARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA

Rio - Agentes da Polícia Federal realizaram, nesta quarta-feira (25), a operação 'Kryptos', contra donos de uma empresa responsável por fraudes envolvendo o mercado de criptomoedas. A PF cumpriu cinco mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão. Glaidson Acácio dos Santos, dono da GAS Consultoria, com sede em Cabo Frio, foi preso em uma casa de alto padrão, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital.
Na casa de Glaidson, agentes teriam encontrado mais de R$ 13 milhões em espécie, em diferentes moedas, além de barras de ouro e carros importados, como um Porsche e uma BMW. Diversas malas e até um carro-forte foi necessário para recolher o dinheiro da residência e encaminhá-lo à sede da Polícia Federal.
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Agentes teriam encontrado mais de R$ 20 milhões em espécie na casa de Glaidson Divulgação
Agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie na casa de um dos presos. Valores foram levados em malas à sede da PF MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA
Agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie na casa de um dos presos. Valores foram levados em malas à sede da PF MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA
Agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie na casa de um dos presos. Valores foram levados em malas à sede da PF MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA
Agentes teriam encontrado mais de R$ 20 milhões em espécie na casa de Glaidson Divulgação
Agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie na casa de um dos presos. Valores foram levados em malas à sede da PF MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA
Carros de luxo foram encontrados na casa de Glaidson Acácio, dono da GAS Consultoria, investigada por pirâmide financeira no mercado de criptomoedas REPRODUÇÃO TV GLOBO
Carros de luxo foram encontrados na casa de Glaidson Acácio, dono da GAS Consultoria, investigada por pirâmide financeira no mercado de criptomoedas REPRODUÇÃO TV GLOBO
Carros de luxo foram encontrados na casa de Glaidson Acácio, dono da GAS Consultoria, investigada por pirâmide financeira no mercado de criptomoedas REPRODUÇÃO TV GLOBO
Agentes teriam encontrado mais de R$ 20 milhões em espécie na casa de Glaidson Divulgação
Agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie na casa de um dos presos. Valores foram levados em malas à sede da PF MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA
Agentes apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie na casa de um dos presos. Valores foram levados em malas à sede da PF MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA
Glaidson Acácio dos Santos REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Policiais federais em casa de alto padrão na Barra REPRODUÇÃO TV GLOBO
A operação da Polícia Federal foi em conjunto com o Gaeco, do Ministério Público Federal, e com a Receita Federal. Segundo as investigações, a empresa com sede em Cabo Frio é responsável por um esquema de pirâmide chamado 'ponzi', que prometia um "insustentável retorno financeiro sobre o valor investido". A GAS Consultoria atuava no mercado de criptomoedas.
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Nos últimos seis anos, as empresas envolvidas nas fraudes movimentaram cifras bilionárias, e 50% da movimentação aconteceu no último ano, segundo a Polícia Federal.
Na ação desta quarta, agentes também apreenderam 591 bitcoins, o equivalente a R$ 147,7 milhões; 21 veículos de luxo; diversos relógios de alto valor, joias, celular e diversos documentos.
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Os investigados devem responder por gestão fraudulenta/temerária, instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais. As penas podem chegar a até 26 anos de prisão.
Disputa no mercado de criptomoedas em Cabo Frio gerou assassinato
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No dia 4 de agosto, o investidor de criptomoedas e trader de criptoativos, Wesley Pessano, de 19 anos, foi assassinado em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, dentro de um Porsche. Pessano ostentava carros de luxo e viagens nas redes sociais. O jovem também usava seu perfil no Instagram, onde tinha 131 mil seguidores, para compartilhar o retorno financeiro rápido que tinha com seu trabalho. "Prazer, máquina de fazer dinheiro", se apresentou Wesley em uma foto. 
Agentes da Polícia Civil conseguiram prender três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato. Os investigadores acreditam que a morte do investidor possa estar por trás de pelo menos três tentativas de assassinato em Cabo Frio, entre março e julho. Uma disputa de empresas por clientes de criptomoedas motivaria os crimes.