Pessano morreu dentro do próprio carro, um Porshe Boxster, ano 2017, avaliado em cerca de R$450 mil, atingido por, pelo menos, quatro disparos de arma de fogoSabrina Sá e Letycia Rocha

Rio - O Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) passa, a partir desta terça-feira (10), a integrar a força-tarefa criada para investigar a morte do investidor do mercado financeiro (trader) e youtuber Wesley Pessano, de 19 anos. 
Ao DIA, o titular do departamento, delegado Flávio Porto, afirmou que o objetivo é "investigar as empresas e corretoras ligadas aos envolvidos no assassinato ocorrido em São Pedro da Aldeia. Também vamos realizar uma investigação financeira paralela para identificar membros de organização criminosa que estejam se beneficiando financeiramente com a disputa pelo mercado que vem ocorrendo na região".
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Pelo menos três empresas do setor já são investigadas. Uma das linhas apuradas para a motivação do assassinato é um possível golpe de pirâmide financeira e a disputa pelo mercado financeiro da região. Pessano prometia lucros rápidos com bitcoins, o que seria um indício de pirâmide, um esquema fraudulento de lucro.
Pessano foi morto a tiros, no último dia 4, dentro de um carro, modelo Porsche, avaliado em R$ 450 mil, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Três pessoas já foram presas por suposto envolvimento no crime, entre eles, um que seria o executor.
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