Publicado 07/09/2021 18:51
Rio - O município do Rio adiou o início da vacinação de cães e gatos contra a raiva. A campanha começaria no próximo sábado (11), mas com a reação pós-vacinal em animais de Magé, na Baixada Fluminense, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiu esperar até saírem os resultados das análises e investigações dos casos. No último sábado (4), a Vigilância Sanitária de Magé recebeu denúncias de que cachorros estavam sofrendo reação à vacina antirrábica aplicada em um posto de Santo Aleixo, no segundo distrito.
Os casos aconteceram no mesmo dia em que a cidade promoveu um Dia D de vacinação contra a raiva em 52 postos, contando com 163 vacinadores, 49 coordenadores e 100 agentes de Saúde. Na ocasião, a prefeitura informou que no fim da tarde de vacinação, a Vigilância Sanitária recebeu as denúncias sobre os animais. Um inquérito foi instaurado e os fracos foram recolhidos e serão enviados para análise, para verificar se as reações têm algum vínculo com a vacina aplicada.
Neste domingo (6), o presidente da Comissão dos Direitos dos Animais da Câmara do Rio, o vereador Luiz Ramos Filho (PMN), encaminhou ofício ao secretário de saúde do município, Daniel Soranz, pedindo o adiamento da campanha de vacinação na cidade. O parlamentar argumentou que parte do lote da vacina, enviado pelo Ministério da Saúde para Magé, também foi enviado para a capital fluminense. Ramos Filho pretendia impedir que as primeiras 110 mil doses da vacina antirrábica fossem distribuídas no município, até que se confirmasse se o lote está ou não contaminado.
O vereador também encaminhou ofício ao secretário de saúde do estado, Alexandre Chieppe. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que foi comunicada sobre reação pós-vacinal de 30 cães de Magé, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), no domingo e relatou o ocorrido ao Ministério da Saúde no mesmo dia. O caso também é investigado pela SES.
Os casos aconteceram no mesmo dia em que a cidade promoveu um Dia D de vacinação contra a raiva em 52 postos, contando com 163 vacinadores, 49 coordenadores e 100 agentes de Saúde. Na ocasião, a prefeitura informou que no fim da tarde de vacinação, a Vigilância Sanitária recebeu as denúncias sobre os animais. Um inquérito foi instaurado e os fracos foram recolhidos e serão enviados para análise, para verificar se as reações têm algum vínculo com a vacina aplicada.
Neste domingo (6), o presidente da Comissão dos Direitos dos Animais da Câmara do Rio, o vereador Luiz Ramos Filho (PMN), encaminhou ofício ao secretário de saúde do município, Daniel Soranz, pedindo o adiamento da campanha de vacinação na cidade. O parlamentar argumentou que parte do lote da vacina, enviado pelo Ministério da Saúde para Magé, também foi enviado para a capital fluminense. Ramos Filho pretendia impedir que as primeiras 110 mil doses da vacina antirrábica fossem distribuídas no município, até que se confirmasse se o lote está ou não contaminado.
O vereador também encaminhou ofício ao secretário de saúde do estado, Alexandre Chieppe. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que foi comunicada sobre reação pós-vacinal de 30 cães de Magé, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), no domingo e relatou o ocorrido ao Ministério da Saúde no mesmo dia. O caso também é investigado pela SES.
"Por se tratar de um episódio restrito ao município de Magé, que pode estar relacionado a um erro pontual em investigação, a campanha não será interrompida. A SES esclarece que mantém constante vigilância, junto com os 92 municípios, para controle da doença no Rio de Janeiro e reforça a importância da adesão à campanha de vacinação contra raiva em animais domésticos", afirmou a pasta.
Ainda segundo a Secretaria, em 2021, a pasta recebeu 36 mil doses da vacina célula VERO para humanos (contra raiva) do Ministério da Saúde (MS) e em 2020, foram 111 mil doses. Já para a vacinação de animais, foram recebidas 2,1 milhões de doses, todas já distribuídas aos 92 municípios, que são responsáveis pela realização da campanha de imunização.
O último caso confirmado da doença no Estado do Rio de Janeiro foi em março de 2020, quando um jovem foi mordido por um morcego e não compareceu à unidade de saúde para administração das doses da antirrábica. O diagnóstico foi feito por meio do exame RT PCR. Antes disso, o último caso ocorreu em São José do Vale do Rio Preto, em 2006, também transmitido por morcegos.
Ainda segundo a Secretaria, em 2021, a pasta recebeu 36 mil doses da vacina célula VERO para humanos (contra raiva) do Ministério da Saúde (MS) e em 2020, foram 111 mil doses. Já para a vacinação de animais, foram recebidas 2,1 milhões de doses, todas já distribuídas aos 92 municípios, que são responsáveis pela realização da campanha de imunização.
O último caso confirmado da doença no Estado do Rio de Janeiro foi em março de 2020, quando um jovem foi mordido por um morcego e não compareceu à unidade de saúde para administração das doses da antirrábica. O diagnóstico foi feito por meio do exame RT PCR. Antes disso, o último caso ocorreu em São José do Vale do Rio Preto, em 2006, também transmitido por morcegos.
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