Publicado 08/09/2021 09:59
Rio - Policiais militares prenderam, nesta terça-feira (7), um dos suspeitos de ter participado do ataque a tiros que resultou na morte do policial militar Douglas de Carvalho Cruz, de 32 anos. Ele foi baleado ao tentar fugir da comunidade do Jacaré, em Niterói, momentos após o crime.
Equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC), reforçavam o policiamento na região e foram informadas que criminosos tentavam sair da comunidade usando um carro roubado. Após cerco montado, na altura do túnel que divide os bairros Cafubá e São Francisco, houve confronto e apenas o motorista do carro permaneceu no local. Segundo a PM, o grupo armado fugiu para uma área de mata. A suspeita é que o bando tenha sido responsável pela morte do policial.
As polícias Militar e Civil fizeram o cerco e localizaram um criminoso baleado. Ele preso foi levado para um hospital da região e, após ser liberado, foi conduzido para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG), onde o caso foi registrado.
Ainda segundo a polícia, o motorista prestou depoimento como testemunha e foi liberado.
Entenda
O cabo da Polícia Militar, Douglas Cruz, estava de folga e foi assassinado a tiros, na noite desta terça-feira (7), na comunidade do Jacaré, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói.
Por conta da morte do policial, o clima foi tenso na noite desta terça na região. Por se tratar de uma área dominada pelo tráfico de drogas, a PM montou uma ação que contou com o apoio do BAC e o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque).
Cabo Cruz era lotado no 12º BPM (Niterói). As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas. Segundo a PM, uma equipe que patrulhava a região foi acionada para uma ação criminosa com vítima de tiros. O PM chegou a ser levado para o Hospital Regional Mario Monteiro, mas não resistiu.
Em nota, a PM disse que o policial ingressou na Corporação em 2014. "O Comando do batalhão está prestando apoio à família. Até o momento, não temos confirmação de horário e local do sepultamento".
As investigação estão a cargo da DHNSGI.
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