Publicado 08/09/2021 14:53
Rio - Jéssica de Lima Silva, 26, e Dione da Silva Brito, 27, serão levados a júri popular, nesta quinta-feira (9), pelo assassinato de Neiva Paula Mendonça dos Santos, esposa do amante da ré, morta no dia 5 de dezembro de 2017, no Bairro Morro Grande, em Araruama, na Região dos Lagos. Jéssica teria pagado a Dione da Silva o valor de R$ 1 mil e uma televisão de 40 polegadas para matar a vítima, pois não se conformava com o término da sua relação extraconjugal com o marido de Neiva. O julgamento está previsto para acontecer às 10h desta quinta, no Fórum de Araruama.
De acordo com o advogado criminalista Filipe Roulien, assistente de acusação que representa a família de Neiva, as investigações apontam que Jéssica procurou Dione em uma boca de fumo para acertar o crime. Ela não aceitava o fato do amante ter rompido com ela para reatar o casamento. Ainda de acordo com a apuração do assistente de acusação, Jéssica já tinha feito ameaças a Neiva, inclusive chegou a invadir a residência dela para afrontá-la, passando a confrontá-la na frente da sua família de forma constante.
No dia do crime, Dione abordou a vítima no portão de casa, quando ela retornava da escola com o filho, na época com 7 anos. Neiva entrou dentro de casa, deixou seu filho sozinho vendo televisão e disse que já voltava. Ela foi então levada para o lugar onde foi morta com um tiro no rosto, que atingiu a cervical e a levou a óbito.
Na época do crime, a Polícia Civil chegou aos suspeitos pelo crime quando descobriram que o carro de Neiva havia sido roubado. Os agentes localizaram o veículo estacionado no bairro onde Dione morava. A namorada do réu confirmou em depoimento que o veículo havia sido roubado durante uma fuga.
Dione só foi localizado dias depois do crime, em janeiro de 2018, quando foi preso por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Em depoimento, o suspeito, que já era investigado no inquérito que apurava o homicídio, confessou que matou Neiva a mando de Jéssica, que lhe ofereceu na época o valor R$ 2 mil. Como a mandante não conseguiu o valor, então deu R$ 1 mil em espécie e colocou a televisão como garantia do restante.
Jéssica foi presa no dia seguinte, em Araruama, na Região dos Lagos, por policiais da 118ª DP (Araruama). A dupla vai responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado. O advogado criminalista Filipe Roulien estima que a pena dos dois pode variar de 12 a 30 anos de prisão em relação ao homicídio. Já Dione pode ter mais 4 anos, acrescentados pelo furto do veículo da vítima.
No dia do crime, Dione abordou a vítima no portão de casa, quando ela retornava da escola com o filho, na época com 7 anos. Neiva entrou dentro de casa, deixou seu filho sozinho vendo televisão e disse que já voltava. Ela foi então levada para o lugar onde foi morta com um tiro no rosto, que atingiu a cervical e a levou a óbito.
Na época do crime, a Polícia Civil chegou aos suspeitos pelo crime quando descobriram que o carro de Neiva havia sido roubado. Os agentes localizaram o veículo estacionado no bairro onde Dione morava. A namorada do réu confirmou em depoimento que o veículo havia sido roubado durante uma fuga.
Dione só foi localizado dias depois do crime, em janeiro de 2018, quando foi preso por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Em depoimento, o suspeito, que já era investigado no inquérito que apurava o homicídio, confessou que matou Neiva a mando de Jéssica, que lhe ofereceu na época o valor R$ 2 mil. Como a mandante não conseguiu o valor, então deu R$ 1 mil em espécie e colocou a televisão como garantia do restante.
Jéssica foi presa no dia seguinte, em Araruama, na Região dos Lagos, por policiais da 118ª DP (Araruama). A dupla vai responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado. O advogado criminalista Filipe Roulien estima que a pena dos dois pode variar de 12 a 30 anos de prisão em relação ao homicídio. Já Dione pode ter mais 4 anos, acrescentados pelo furto do veículo da vítima.
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