Publicado 07/10/2021 19:52 | Atualizado 07/10/2021 19:52
Rio - A Polícia Militar suspendeu uma apuração interna sobre a conduta e a acusação de envolvimento do policial reformado Ronnie Lessa na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, até que o processo criminal em que ele é réu seja concluído pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Lessa está preso desde 2019, acusado de ter efetuado os disparos que mataram a parlamentar e o motorista. Junto com ele, foi preso o ex-PM Élcio de Queiroz, que dirigia o veículo que perseguiu as vítimas.
De acordo com a Polícia Militar, os trâmites administrativos não foram arquivados. A suspensão se trata de um sobrestamento, que é um ato administrativo para aguardar o processo criminal que está em andamento na Justiça. Em julho deste ano, o PM reformado e outras quatro pessoas, entre elas sua esposa e seu cunhado, foram condenados por destruir e ocultar provas dos assassinatos.
De acordo com a Polícia Militar, os trâmites administrativos não foram arquivados. A suspensão se trata de um sobrestamento, que é um ato administrativo para aguardar o processo criminal que está em andamento na Justiça. Em julho deste ano, o PM reformado e outras quatro pessoas, entre elas sua esposa e seu cunhado, foram condenados por destruir e ocultar provas dos assassinatos.
Em 13 de março de 2019, um ano após o assassinato da vereadora, eles participaram de uma ação para retirar e destruir armas escondidas por Lessa em um apartamento alugado por ele, no Pechincha, Zona Oeste. Os quatro outros condenados retiraram as armas da casa de Ronnie e as jogaram no mar, na Barra da Tijuca. O PM reformado foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão e os outros foram condenados a quatro anos. Ele cumpre a pena em regime fechado em uma penitenciária de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia, onde já estava preso, assim como Élcio de Queiroz.
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