Publicado 29/11/2021 15:53
Rio - O governador do Rio disse em entrevista coletiva no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, nesta segunda-feira que as festas de Réveillon no estado a princípio estão mantidas e que "não é hora de falar de Carnaval". "Esperar, estudar e se planejar", com essas palavras Cláudio Castro resumiu como o Estado do Rio está lidando com o surgimento da nova variante do coronavírus no mundo, a Ômicron.
"Por enquanto o que se sabe dessa variante é que ela pode ser mais transmissiva, mas parece ser menos agressiva. Neste momento, os nossos índices são muito bons", afirmou.
Castro ressaltou que a análise do cenário epidemiológico é feita semanalmente e que pretende tomar decisões em colegiado junto com os prefeitos dos municípios do estado. Ele afirmou que para essa semana não há necessidade de adoção de medidas restritivas.
"Tenho conversado quase diariamente com o prefeito Eduardo Paes, com Washington Reis, Rogerio Lisboa e outros para que a gente tome essa decisão em colegiado. Não é hora de falar de Carnaval. A hora é de olhar para o Réveillon e festas de fim de ano. Ainda não há motivo para nenhum desespero", tranquilizou.
Como medidas iniciais, o governador disse que vai passar a receber boletins diários da Secretaria Estadual de Saúde sobre a incidência da variante no estado para avaliar a necessidade de tomar medidas restritivas. Castro também disse que vai a Brasília, provavelmente amanhã, dialogar com o Governo Federal sobre as medidas que estão sendo pensadas para barrar a entrada do vírus no país.
"Eu devo ir a Brasília amanhã para entender o que o pessoal do Governo Federal está pensando. Até porque o Rio de Janeiro é a porta de entrada do país principalmente para cepas que vem da Europa. Um destino maciço do europeu é o Rio de Janeiro. Temos que estar bem preparados para isso e estaremos", reconheceu.
Governo não estuda flexibilizar máscaras em ambientes fechados
O governador Claudio Castro afirmou que o Governo do Estado não analisa ainda a possibilidade de liberação do uso das máscaras em ambiente fechado, ressaltando a preocupação com a nova cepa. "Nesse momento não há nenhuma sinalização por parte dos técnicos da Secretaria Estadual de Saúde de novas flexibilizações", disse.
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